Amazon dá mais um passo na direção da logística
Apesar das negativas veementes sobre a intenção da gigante do varejo em ocupar o setor de transportes, a empresa segue fechando acordos para cobrir serviços logísticos
A Amazon divulgou um contrato firmado com a empresa aérea Atlas Air Worldwide Holdings, com sede em Nova York, para wet lease de 20 aeronaves Boeing 767-300 convertidos para cargueiros. O acordo de wet lease concede à contratante o avião totalmente tripulado, com seguro e manutenção pagas pelo contratado, que recebe pelas horas operadas. Este é o segundo contrato da Amazon envolvendo aeronaves cargueiras neste ano.
Inicialmente, o acordo prevê que as aeronaves serão operadas pela subsidiária da Atlas Air Worldwide por sete anos, com previsão para início parcial das atividades no segundo semestre de 2016, até que todos os serviços estejam disponíveis, o que se prevê para 2018.
Além d“A verdade é que seria uma tarefa exaustiva, que demandaria dezenas de bilhões de dólares de capital, além de anos a fio, para construirmos escala e densidade suficientes para replicar uma rede já solidificada como a da FedEx”, disse Glenn na ocasião (Leia no Guia).os serviços acordados, a Atlas Air Worldwide também garantiu à Amazon a opção de compra de até 20% das ações de mercado da operadora de cargas, ao preço estipulado de US$ 37,50 por ação, válido por um período de cinco anos, e mais a opção de aquisição de outros 10% da companhia em um prazo de sete anos. Isso significa que o acordo garantiria à Amazon a possibilidade de se tornar sócia de 30% da Atlas Air Worldwide.
O vice-presidente da Amazon para operações mundiais, Dave Clark, declarou à ATW (Air Transportation World) que as aeronaves 767F operadas pela Atlas Air serão utilizadas para a entrega de remessas da Amazon a clientes “que fazem questão das entregas ultra-rápidas, a preços excelentes e uma vasta opção de canais”.
Há pouco mais de uma semana, o executivo de Desenvolvimento de Mercados e Comunicação Corporativa da própria Amazon, Mike Glenn, havia negado as especulações de que a Amazon estaria trabalhando para construir sua própria rede logística aérea, com o propósito de competir com a FedEx e UPS (United Parcel Service). “A verdade é que seria uma tarefa exaustiva, que demandaria dezenas de bilhões de dólares de capital, além de anos a fio, para construirmos escala e densidade suficientes para replicar uma rede já solidificada como a da FedEx”, disse Glenn na ocasião (Leia no Guia).
Notícias do dia
-
Marítimo
Nestlé muda para combustíveis sustentáveis em parceria com gigantes do transporte marítimo
-
Marítimo
Maersk vai implantar primeiro navio de grande capacidade movido a metanol verde em...
-
Sustentabilidade
Hellmann e shipzero unem forças para reduzir emissões no transporte global
-
Marítimo
Yara Eyde: primeiro navio porta-contêiner movido a amônia limpa
-
Portos
Porto de Suape dá início à última etapa da dragagem do canal externo para incrementar...
-
Marítimo
Principais CEOs do transporte marítimo unem forças na COP 28, destacando a urgência da...
Seja o primeiro a comentar
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.