Mais um ponto para a Cabotagem

Transporte de refrigerados mostra grande potencial de crescimento no mercado brasileiro

Segurança, agilidade logística, redução nos custos e na emissão de poluentes, pontualidade e aumento na competitividade. Esses são os principais atributos que contribuem para que o setor de congelados e refrigerados no Brasil potencialize sua distribuição ao utilizar a cabotagem para o transporte de cargas. (Leia no Guia)

O modal aquaviário é uma alternativa rentável para compor a cadeia de suprimentos no setor de congelados e refrigerados e possui uma série de vantagens. A primeira delas é a economia: o valor por quilômetro rodado, à manutenção, quando comparado ao transporte rodoviário e a integridade da carga no destino final que reduz significativamente a avaria dos produtos.

Na opinião do gerente comercial de Cabotagem da Aliança Navegação e Logística, Jaime Batista, além da redução de custos em relação ao transporte rodoviário – de 10% a 15% -, “a cabotagem configura-se em um autêntico transporte porta a porta, que une rapidez e economia por meio de um planejamento de operações multimodais, resultando em um meio de transporte sustentável, com baixa emissão de CO2”.

Correspondendo a 5% da operação, e com possibilidade de ampliar sua participação, especialmente no mercado de congelados – frangos e refeições prontas – e de produtos com maior durabilidade, como é o caso da margarina, ele destaca que cerca de 70% de todo o volume transportado pela Aliança é na modalidade “porta”, ou seja, a empresa gerencia o fluxo de transporte desde a fábrica do embarcador até a entrega ao destinatário final.

O índice de pontualidade nessas entregas e coletas supera os 95%, na média nacional, salienta o executivo. Por ano, a cabotagem elimina cerca de 300 mil viagens de longa distância das estradas brasileiras, mantendo, no entanto, curtas viagens nas pontas – entre o embarcador e o porto, na origem, e entre o porto e o cliente final, no destino.

Outros fatores para quem utiliza o transporte marítimo, como “a rastreabilidade em qualquer ponto, a integração dos modais para otimização da cadeia logística, a redução do número de caminhões na estrada, menor índice de avarias e a facilidade de contar com empresas que cuidam de todas as etapas do processo” foram destacadas pelo gerente comercial de Cabotagem da Aliança Navegação e Logística.

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