A norma SOLAS de pesagem de containers (VGM) que entra em vigor a partir de 1º de julho tem causado diversas discussões no setor, além de preocupações e dúvidas (Leia no Guia) sobre sua aplicabilidade. O Guia Marítimo vem acompanhando com frequência os avanços e as questões que envolvem essa nova regra de pesagem (Leia no Guia) que envolve toda a cadeia de produção e tem como objetivo principal - de alcance global - garantir mais segurança à navegação.

Já incorporada por diversas empresas, além de ter novas ferramentas implantadas (Leia no Guia) para garantir ao embarcador um melhor atendimento a essas regras, empresas também enxergam na nova medida novas “oportunidades” para o setor. Como aponta o diretor comercial da Combilift, Rafael Kessler, que vê para o armador uma maneira de ter mais certeza que as cargas não excedam a capacidade dos navios, em função dos impactos financeiros e ambientais de eventuais acidentes, além do risco às vidas humanas.

Já que a partir da vigência da nova regulamentação, todo armador deverá passar a receber com antecedência a pesagem certificada para autorizar ou não o embarque dos containers. Para ele, a história dos containers remonta a 1928, com um passo muito importante com a padronização em 1968. “Ao longo da história se evoluiu muito no projeto de navios, testes de resistência e controles de carga, este é mais um passo na direção da segurança e confiabilidade no transporte marítimo de containers”.

Já adaptada a nova regra de pesagem, o diretor conta que a companhia que investe 9% de seu faturamento anualmente em Pesquisa e Desenvolvimento desenvolveu uma ferramenta que mede, registra e torna disponível online o peso de cada container manuseado, sem necessidade de operações adicionais. “O que aumenta a produtividade deste manuseio”, aponta.

A empresa passou a oferecer o sistema de pesagem de precisão incorporado aos chassis de seu “Movimentador Universal” tem a capacidade de movimentar containers de 20' e 40', bascular carga, pesar durante o processo e transmitir dados de processo a uma central de controle. “Do alto de seus 5m de largura, 9m de comprimento e 7m de altura, o equipamento é uma alternativa para transporte e deslocamento de grandes volumes em qualquer tipo de terreno. O equipamento prima pela manobrabilidade sendo ao mesmo tempo robusto e capaz de empilhar contêineres e movimentar torres e pás eólicas”.

De acordo com ele, o equipamento foi desenvolvido para se movimentarem espaços reduzidos, superando esse tipo de adversidade logística. Já utilizado por vários clientes da companhia a partir da publicação da norma, no início de 2015, Kessler conta ainda que o investimento para instalação desta ferramenta foi inferior a 2% do custo de aquisição do movimentador universal.

Para acompanhar a implantação das novas regras da SOLAS e as facilidades já criadas para a pesagem de containers acompanhe as notícias no Guia Marítimo e cadastre-se no Guia Marítimo News na nossa página principal. 

Para mais informações sobre o Seminário VGM - Guia Marítimo, entre em contato por e-mail suzy@guiamaritimo.com.br.