Recorde que sustenta alta nas operações em container

Companhia investe no Porto do Pecém que acredita ser “porto distribuidor de cargas para as regiões Norte e Nordeste do país”

A APM Terminals Pecém registrou um novo recorde de produtividade em dezembro de 2016 durante a operação do navio MSC Maureen. Foram 44.75 movimentos por hora (MPH) por guindaste, totalizando 89.50 MPH no berço. A maior marca anteriormente registrada era de 33.44 movimentos por hora por equipamento no navio Aliança Vicente Pinzon, operado em novembro do ano passado.

Ao todo foram realizados 703 movimentos na embarcação que integra o serviço semanal ‘Bossa Nova’, o qual conecta o Brasil à Europa e ao Oriente Médio. De acordo com Ricardo Arten, Diretor Superintendente da APM Terminals no Brasil, esse alcance coloca o terminal no patamar de portos altamente produtivos.

Cinco meses após a chegada dos guindastes do tipo STS (Ship to Shore), a APM Terminals Pecém já dobrou seus índices de produtividade em relação à média do primeiro semestre de 2016, quando apenas guindastes do tipo MHC (Mobile Harbour Crane) operavam containers no terminal. Para Arten isso faz o terminal entrar na era das modernas operações de containers em âmbito global. E salienta que a expectativa é que 2017 seja um ano ainda mais brilhante: “do ponto de vista da eficiência, da segurança e do foco no cliente”, acrescentou.

No mês de dezembro, foram 32 movimentos por hora por equipamento em média considerando as 21 atracações do período. “Para os próximos meses, pretendemos superar a média de 35 movimentos por hora por STS, com picos de até 90 movimentos por hora no berço”, completou Arten.

Do ponto de vista dos armadores, a estabilidade dos índices de eficiência portuária é essencial para a escolha do terminal onde irão atracar. Por isso, a expectativa é que o novo patamar de produtividade atingido pelo Porto de Pecém atraia mais linhas de navegação, atendendo diferentes rotas e beneficiando importadores e exportadores das regiões Norte e Nordeste do país.

Vale ressaltar que a companhia injetou R$ 100 milhões em Pecém equipando os berços 8 e 9 com guindastes de cais do tipo STS – já prontos para operarem navios maiores. Segundo o executivo, os navios em breve já estarão aptos a escalar a Costa Leste da América do Sul.

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