O ministro Maurício Quintella Lessa assinou o contrato com a empresa DTA para a dragagem do canal de acesso em Itajaí. Aguardada desde as cheias de 2015, quando o assoreamento reduziu o calado  de 12 para 10,5 metros, limitando a movimentação de cargas, já que os navios não poderiam entrar no canal muito pesados, a obra custará R$ 39 milhões e começa nos próximos 30 dias.

De acordo com os cálculos do superintendente do Porto de Itajaí, Marcelo Salles, essa redução representou a perda potencial de 1,6 mil containers por navio. O equivalente a R$ 1,8 bilhões, se somadas as atracações desde 2015.

O pedido de extensão de contrato da APM Terminals, arrendatária do Porto de Itajaí, finalmente tem data para conclusão. A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) tem até 2 de fevereiro para entregar o parecer à SEP (Secretaria Especial de Portos), que deverá responder em março.

A decisão será crucial para entender o futuro do Porto de Itajaí. A concessionária pede mais tempo de arrendamento alegando que colecionou prejuízos nos últimos anos, especialmente com enchentes. A promessa é de investir R$ 175 milhões no terminal caso a extensão seja aceita.