Um novo desenho para o comércio dos EUA

Trump decide impor imposto fronteiriço sobre bens importados

Muitos acreditavam que as promessas de campanha de Donald Trump não passariam disso, promessas. Ficariam no passado distante da campanha eleitoral, abafadas pelas dificuldades de se governar. Trump, alistou os principais embarcadores de cargas para ajudar a projetar uma estratégia de comércio dos EUA que ofereça incentivos para que o país redesenhe suas cadeias de suprimentos globais favorecendo a produção nos EUA e não no exterior.

Com estratégias um tanto polêmicas desde as suas eleições, uma delas já foi anunciada: a imposição de um imposto fronteiriço sobre bens importados se as empresas moverem operações no exterior, destacado por ele como “muito importante”. De acordo com o Wall Street Journal (WSJ), o presidente disse a altos executivos de uma dúzia de fabricantes em uma sessão na Casa Branca que ele iria oferecer incentivos aos fabricantes dos EUA para mudar suas cadeias de suprimento para o país.

Trump tem falado sobre o imposto de fronteira por várias semanas, visando seus avisos particularmente em fabricantes de automóveis. O WSJ observou, mas não ofereceu detalhes sobre como tal programa funcionaria. Os varejistas e outras empresas que dependem das importações, porém, já se mostram preocupados com os possíveis altos custos que enfrentarão se sua produção se deslocar para os EUA.

O presidente dos EUA teria solicitado ainda aos líderes empresariais, incluindo os CEOs da Ford Motor Co., Under Armour Inc., Whirlpool Corp e Dow Chemical Co., para relatar ideias específicas para impulsionar a fabricação dos EUA – “presumivelmente incluindo ideias que fariam valer a pena o redesenho de suas cadeias de fornecimento globais”, disse o WSJ.

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