Greve dos marítimos da Transpetro chega ao fim

Acordo no TST suspende a paralisação de 2,2 mil trabalhadores que afetou mais de 50 navios

            Em audiência de conciliação nesta quarta-feira (17 de maio) entre a Transpetro e dirigentes do Sindmar (Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante), por intermédio do TST (Tribunal Superior do Trabalho), as partes chegaram a um acordo satisfatório e a greve, iniciada no dia 14 de maio, chegou ao fim.

O acerto garante o emprego dos trabalhadores marítimos por dois anos, além de assegurar que que será realizado um estudo para a adoção do regime 1 por 1 (um período embarcado para um período em repouso), a ser concluído em até 120 dias, a partir da assinatura do ACT (Acordo Coletivo de trabalho). A greve fica suspensa até a assinatura do ACT.

A paralisação dos 2,2 mil marítimos da Transpetro teve início no último sábado dia 14 de maio, atingindo a totalidade da frota da empresa (mais de 50 navios), uma força de trabalho que representa 18% de toda a categoria da Transpetro no Brasil (Leia no Guia).

O movimento tem o apoio da ITF, a Federação Internacional do Transporte e, desde o início, buscou deixar claro que não está vinculado a manifestações políticas ou centrais sindicais.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.