A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) assinou nesta semana os contratos de arrendamento para o desenvolvimento das áreas adquiridas em leilão pelo Consórcio LDC Brasil – BSL e pela empresa Fíbria Celulose S/A, em dezembro de 2015. O contrato para a terceira área do certame, cujo vencedor foi a Marimex Despachos, teve a assinatura prorrogada a pedido da própria empresa, que ainda precisará de um prazo maior para reunir a documentação necessária.

Apesar de as expectativas do governo fossem de arrecadar R$ 640 milhões com os leilões, o total dos lances ficou em R$ 430 milhões, o que Helder Barbalho, então ministro dos Portos, considerou como um sucesso de qualquer maneira. As duas áreas cuja assinatura já foi concluída devem incrementar as receitas da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) em pouco mais de R$ 1 bilhão, ao longo dos 25 primeiros anos de contrato, além dos investimentos em infraestrutura de R$ 411,8 milhões a serem feitos pelas empresas vencedoras para desenvolver os terminais de grãos e celulose licitados.

O Consórcio LDC, formado pelas empresas Louis Dreyfus e Cargill, arrematou a área STS 04, destinada à movimentação de granéis sólidos de origem vegetal. O contrato assinado hoje com a Secretaria de Portos tem valor de R$ 2,7 bilhões. A Fíbria venceu a licitação da área STS 07, destinada à movimentação de celulose. O contrato assinado nesta terça-feira é no valor de R$ 1,5 bilhão.

Além das assinaturas dos contratos das áreas leiloadas, a SEP também está permitindo à empresa Adonai Química S/A efetuar investimentos de R$ 68,45 milhões para expandir seu terminal de granéis líquidos na Ilha Barnabé, margem esquerda do Porto de Santos. Entre as obras a serem executadas no terminal da Adonai está a implantação de uma nova bacia, construção de dutos portuários e construção e ampliação de plataformas rodoviárias.