Dragagem em Santos: uma novela sem fim
Concretização de assinatura do contrato foi adiado por uma semana graças a atrasos nos recursos para a obra
Parece até pegadinha, mas um dia após anunciar a assinatura do contrato de dragagem de aprofundamento e adequação do canal de acesso ao Porto de Santos (LeianoGuia), o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, adiou em uma semana a concretização de assinatura do contrato.
De acordo com Quintella, o processo de empenho dos recursos para a obra atrasou. "Preferi não fazer uma assinatura simbólica. Na próxima semana o presidente da Codesp [Alex Oliva] irá a Brasília para a assinatura", disse o ministro.
Segundo Quintella, o adiamento em nada tem a ver com a decisão da EEL Infraestruturas, primeira colocada na licitação, de judicializar o processo. Em janeiro o ministério decidiu rescindir o contrato com a EEL, após recusar a terceira garantia financeira apresentada pela empresa para prestar o serviço — cuja licitação, feita via Regime Diferenciado de Contratações (RDC) ocorreu em 2015.
Com isso, a pasta espera ter resolvido um dos maiores imbróglios portuários, pois o governo passou praticamente 2016 todo em idas e vindas analisando as garantias da EEL, que venceu a licitação ao cobrar o menor preço para dragar o porto: R$ 369,1 milhões.
A assinatura será com a empresa Van Oord, ao valor de R$ 369,1 milhões. A contratação da dragagem de Santos iniciou a segunda fase do Programa Nacional de Dragagens. Lançada em 2014, sofreu reveses, com a abertura das ofertas só em 2015.

Notícias do dia
-
Concessões e Licitações
Brasil terá primeira concessão hidroviária no Rio Paraguai; investimentos somam R$...
-
Concessões e Licitações
Governo prevê R$ 30 bilhões em concessões portuárias até 2026, afirma ministro Silvio...
-
Terminais
Tereos realiza maior embarque de açúcar de sua história no Tiplam, com destino à China
-
Portos
Porto do Rio de Janeiro lidera crescimento entre portos públicos no 1º semestre de 2025
-
Terminais
TCP atinge 1 milhão de TEUs em 2025
-
Logística
FM Logistic cresce 8,2% e totaliza receita de 1,86 bilhão de euros
Seja o primeiro a comentar
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.