Qualificação profissional para o embarque de soja

Sintecon e Superintendência do Rio Grande promovem curso de supervisão de óleos vegetais com foco nas exportações do óleo de soja

Com o aumento da movimentação de soja e as perspectivas para aumento das exportações pelos portos do sul do Brasil, o Sintecon (Sindicato de Empresas Controladoras de Inspeção e de Análise de Cargas e Afins) de Rio Grande e São José do Norte contou com o apoio da SUPRG (Superintendência do Porto do Rio Grande) para realização de um curso de Supervisão de Óleos Vegetais especialmente voltado para o manuseio da soja.

As aulas foram dirigidas a 15 trabalhadores de empresas envolvidas na atividade de exportação da soja pelo engenheiro químico especialista em petroquímica e carregamento de granéis líquidos, Marcelo Padovani, que abordou assuntos como metrologia, temperatura e densidade, tabelas, gráficos, triangulação, proporção, inspeção visual, cargas, espaço confinado, EPI, medição, comparações terra e bordo, carga em trânsito, Bill of Lading, Outturn, amostragens, ponto de coleta, materiais, documentos, planilhas de cálculos, relatório, protestos e notificações, entre outros temas.

Foi o primeiro curso desse tipo realizado nos portos brasileiros, capacitando e certificando profissionais já inseridos no mercado de trabalho com o propósito de obter mais eficiência, qualidade e segurança das operações.

“Batemos mais um recorde de movimentação de soja. Vamos começar a exportar mais óleo, nós precisamos nos qualificar”, explicou o presidente do Sintecon, Daniel Alvarenga. O sindicato ainda pretende promover cursos de Classificador Prático, de Draft, de Auxiliar de Laboratório (em parceria com o IFRS), de Inspetor de Carga e de Estufagem de Contêiner.

O superintendente da SUPRG, Janir Branco, acredita na qualificação dos trabalhadores como fundamental para o porto: "O funcionário qualificado trabalha com mais vontade e auxilia no processo de desenvolvimento do complexo portuário. A competitividade do porto e do Distrito industrial vai além da questão de infraestrutura. O potencial humano é parte fundamental do processo e precisa estar em constante aperfeiçoamento”, afirmou Branco.

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