Soja, açúcar e milho batem recordes em Santos no 1º semestre
Exportações do agronegócio crescem e mantêm expansão da movimentação de cargas
Com seis recordes mensais sucessivos em 2016, o Porto de Santos alcançou o maior movimento de cargas da sua história para o primeiro semestre do ano, somando 57,77 milhões de toneladas. O número supera em 4,7% o recorde registrado no mesmo período do ano passado (janeiro a junho), que atingiu 55,19 milhões t. Açúcar, soja e milho responderam por 41,5% do total movimentado. As informações são do relatório mensal da Gerência de Tarifas e Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
As exportações registraram recorde no primeiro semestre, com 43,25 milhões t, ficando 11,1% acima do volume embarcado nesse período do passado (38,94 milhões t). As importações (14,51 milhões t) recuaram 10,7% em relação a 2015 (16,25 milhões t).
O complexo soja (grãos e farelos) foi o destaque nas exportações do período, com embarques de 16,01 milhões t, ficando 17,4% acima do ano anterior. O açúcar, segunda carga de maior movimento, atingiu 8,33 milhões t, acréscimo de 15,5%.
Apesar de estar na entressafra, com resultados inexpressivos em junho, o milho destaca-se como a terceira carga no movimento acumulado do ano. Com 2,27 milhões t, registrou crescimento de 144,6% em relação a 2015 (928,16 mil t). O 4º produto de maior movimentação no período foi a celulose, com 1,51 milhão t, queda de 9% em relação a 2015 (1,66 milhão t). O adubo, com 1,24 milhão t, atingiu um crescimento de 34,4% em relação ao ano passado (928,59 mil t), completando a lista dos cinco produtos mais movimentados no Porto de Santos.
As cargas containerizadas somaram 1,68 milhão teu (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), apresentando redução de 8,1% se comparado ao primeiro semestre do ano passado (1,83 milhão teu).
O fluxo de navios, com 2.384 atracações no primeiro semestre deste ano, apresentou redução de 6,7% em relação a 2015 (2.555 embarcações), refletindo a frequência de navios de maior capacidade no Porto de Santos, em função do aumento do calado operacional.
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