Desafio dos portos é harmonizar e melhorar qualidade da saúde ambiental

Gerenciamento dos impactos ambientais da atividade portuária exige das autoridades portuárias mudança de cultura

Promovendo inspeções situacionais nas áreas do porto e no entorno, com equipe de biólogos e técnicos para diagnosticar as não conformidades causadas pela poluição no ambiente portuário, a Fumajet, que trabalha com foco na gestão e saúde ambiental de portos e embarcações (Onshore/ Offshore), aeroportos, projetos de construção civil pesada, além de clientes privados e governamentais, atua no combate a criação de focos de mosquito e atrativos de pragas.

De acordo com o Marcius Costa, CEO Fumajet | Ambii, estas inspeções sinalizam a necessidade de realizar ações mecânicas, empreendidas pela empresa ou solicitadas aos entes responsáveis. “Também relevantes são as iniciativas de monitoramento, por meio de coleta de larvas e uso de armadilhas para vetores alados. Através de capturas por meio de armadilhas, é possível analisar as espécies e planejar ações específicas para combater as espécies encontradas’”, completa.

De acordo com o CEO, a companhia já reliza diversos trabalhos ambientais nos portos do Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Itaguaí, Niterói e ainda negocia atuação nos portos de Itajaí/SC, Paranaguá/PR, Santos/SP e outros.

“Temos como desafio, harmonizar e melhorar a qualidade da saúde ambiental dos portos e aeroportos do Brasil. Gerenciar os impactos ambientais da atividade portuária é uma responsabilidade dos portos, regulamentada por leis internacionais e nacionais e acompanhada/fiscalizada por órgãos nacionais e regionais. É um imperativo relativamente novo, que exige das autoridades portuárias mudança de cultura e esforço de conhecimento e atendimento da nova legislação”, aponta Costa.

A Fumajet que participou de uma seleção de projetos da ONU/ UNIDO com o apoio da CTS Ambiental – SENAI/FIRJAN, foi ainda a primeira empresa de controle ambiental de endemias no mundo, certificada pelo Chemical Leasing, que tem em seu programa indicadores de redução de produtos químicos.

Segundo ele, através de identificação de espécies, analise de grupos químicos, ecossistema local entre outras metodologias próprias, foi possível adequar o controle mecânico com o controle químico de acordo com a necessidade real do meio ambiente.

Ainda segundo Costa, é a partir de pesquisas exploratórias e analíticas, realizada com consultas a documentação primária e secundária e entrevistas com interlocutores do porto, da cidade e do órgão fiscalizador, que é possível mapear os principais aspectos da questão ambiental dos portos no Brasil. “Isso inclui impactos ambientais da atividade portuária, legislação ambiental nos níveis internacional e nacional e indicação dos órgãos reguladores e fiscalizadores nos níveis nacional e regional”, ressalta.

Costa finaliza dizendo ainda que a companhia atua em parceria com os portos, aeroportos e grandes organizações, “com a finalidade de desenvolver as ações necessárias para mitigar os impactos ambientais e solucionar problemas provenientes da fauna sinantrópica, utilizando-se de tecnologias exclusivas e disseminando o conhecimento, através de companhas educacionais e mutirões”.

Mais detalhes sobre o trabalho da Fumajet e as ações ambientais realizadas pela companhia você lê no Especial Sustentabilidade – Guia Marítimo do mês de junho, que sai quentinho do forno esse mês. Não esqueça de acompanhar no Guia Marítimo News mais informações.


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