O diretor do segmento de Logística da provedora de soluções de negócios TOTVS, Carlos Valle, aponta para três grandes desafios que administradores de operações logísticas têm à sua frente: maximizar os recursos, reduzir as falhas, e cumprir as obrigações fiscais e legais inerentes ao segmento. “Escolhi elencar esses três desafios porque, quando superados, impactam positivamente em indicadores de produtividade e financeiros e levam à almejada vantagem competitiva”, afirma o executivo.

Líder no mercado de SMB para diversos segmentos de mercado, a TOTVS é a 21ª marca mais valiosa do Brasil, segundo o ranking da Interbrand, com 50% de marketshare, porém está também presente em 39 países, entre filiais, franquias e centros de desenvolvimento. Valle enfatiza que, para garantir a transparência, rastreabilidade e segurança das informações, a tecnologia é a maior aliada das operações na cadeia de armazenagem, movimentação, manipulação e distribuição – “e vem avançando com o setor nos últimos anos”, explica. “Graças aos softwares de gestão e outras ferramentas, como coletores de dados com rádio frequência, o mercado de logística já conta com soluções que possibilitam ao administrador do negócio acompanhar os processos de recebimento, expedição, inventário, consulta de estoque e muito mais, tudo isso por meio de um portal web”.

O executivo levanta a necessidade de dar um passo além: “é preciso unir as soluções à tecnologia móvel, levando informações, em tempo real, de rastreabilidade de todas as movimentações de estoque, inclusive o saldo em movimentação, para a palma da mão do operador logístico”. E confirma ainda que isso é possível para qualquer empresa que já tenha um software de gestão dentro de casa. “O ERP, aliado a outras ferramentas, como plataformas de produtividade e geolocalização, permite não só o acompanhamento da mercadoria, mas também roteirizar entregas e visitas a clientes, fazer aprovações remotas e mais uma infinidade de atividades”. Segundo ele, muitos processos ficam parados quando dependem de o responsável estar dentro de um escritório, diante do computador.

Segundo Carlos Valle, ao implantar a tecnologia móvel, ganha-se em produtividade, uma vez que muitos controles deixam de ser manuais e passam a ser automáticos, reduzindo tempo de reporte, otimizando os recursos envolvidos na operação e assegurando a qualidade do processo. Em consequência, ganha-se também com a segurança de que as informações são apuradas corretamente.

Além das vantagens com o aumento da produtividade e da segurança, a implantação dos controles “na palma da mão” resolveria ainda um terceiro desafio, também mencionado por Carlos Valle: estar em dia com as normas fiscais e legais. “Quando a empresa tem controles mais assertivos da sua operação, reportar suas atividades ao Fisco deixa de ser um bicho de sete cabeças e o risco de inconsistências é sensivelmente reduzido”.

Implantar recursos de mobilidade hoje vai além da necessidade: requer o reconhecimento de que este é o cenário atual do mercado. “Está muito claro que, hoje, manter ou alcançar vantagem competitiva passa pela adoção de ferramentas móveis e pela aceitação de que esse é um movimento sem volta”, conclui o executivo.