Tecon salvador na curva do crescimento

Terminal baiano registrou alta em diversos setores e a cabotagem aparece em destaque

O Tecon Salvador registrou uma curva crescente nas importações que, pelo quarto mês consecutivo registrou alta em relação a 2015. Com destaque para a movimentação de equipamentos para os parques de energia fotovoltaica na Bahia, que reforçam a alta, somente em dezembro, o incremento foi de 51%. No acumulado de janeiro a dezembro, o setor de energia solar foi responsável por 11% das importações, o correspondente a 4.031 containers. Outros segmentos que se destacaram no período, foram: peças e equipamentos (+37%); borrachas (20%) e fertilizantes (+196%).

De acordo com Patrícia Iglesias, diretora comercial do Tecon Salvador, o terminal baiano se destaca pela completa infraestrutura para atendimento portuário, rodoviário, desembaraço aduaneiro e amplo gerenciamento de risco para o transporte deste tipo de carga, conferindo agilidade e segurança para o cliente. Outro fator positivo é a proximidade com as fazendas de energia solar.

Também em dezembro, a cabotagem apresentou alta de 10% em comparação ao mesmo mês no passado, com incremento no volume embarcado dos segmentos de químicos (+26%), alimentos (+10%) e siderúrgicos (+86%). No desembarque, os destaques foram polímeros (+571%), embalagens (+29%) e produtos de varejo (+83%). Ao longo de 2016, a cabotagem permaneceu em alta devido ao desempenho no desembarque de arroz (+12%), embalagens (+82%) e produtos de varejo (+86%), somado aos embarques de químicos e petroquímicos (+22%) - representando alta de 5% no volume da modalidade.

 Apesar do pouco crescimento nas exportações no mês de dezembro (alta de 0,4%), tendo entres os segmentos representativos, polímeros (+195%), celulose (+17%), minérios (+18%), sucos e polpas (+14%) e couros e peles (+43%), no acumulado do ano houve um incremento de 11%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais segmentos movimentados pela modalidade no terminal foram: polímeros diversos (+94%); minérios (+32%); siderúrgicos (+15%) e pneus (+13%).

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