VLI completa 10 anos focada em seguir transformação

Em uma década, empresa movimentou mais de 300 milhões de toneladas pela malha ferroviária

A VLI, companhia de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos, alcança sua primeira década de atividades – neste dia 18 – celebrando avanços e preparada para seguir participando ativamente da transformação da logística brasileira.

Nesse período, a empresa aportou mais de R$ 9 bilhões na construção de ativos, ampliações, melhorias nas linhas férreas, aquisição de vagões e locomotivas. Com operações em dez estados e o Distrito Federal, a VLI saltou de cinco mil para cerca de 7,5 mil profissionais na última década.

Em uma década, a VLI movimentou mais de 300 milhões de toneladas pelos trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica e do Tramo norte da Ferrovia Norte-Sul. E se tem mais cargas percorrendo os trilhos também tem crescimento das frotas. Em 2011, eram cerca de 13 mil vagões e 500 locomotivas. No último ano, foram contabilizados mais de 22 mil e 800, respectivamente.

O caminho para auxiliar o agronegócio, a siderurgia, a construção e o setor de industrializados na movimentação de produtos e insumos passa pela integração dos modais (rodovia, ferrovia marítimo). Esse modelo tem gerado mais eficiência e competitividade para a economia brasileira.

Terminais: conexão para fomentar o agro e a siderurgia

O modal ferroviário é apontado por especialistas como o mais adequado para movimentar grandes volumes. Um vagão graneleiro, por exemplo, comporta, em média, mais de 70 toneladas enquanto um caminhão bi-trem carrega somente 36 toneladas. No cenário brasileiro, a prática de conectar rodovia e ferrovia representa mais velocidade no escoamento das cargas. O papel dos terminais é essencial. Antes dessas unidades centralizarem os volumes dos caminhões, o processo de embarque nas composições era disperso e resultava em longos intervalos para formar o trem.

A cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro, sedia o primeiro terminal da VLI. Por lá, um processo que durava 72 horas sem o terminal passou a durar, em média, sete horas. O modelo foi replicado. Outros cinco ativos posicionados em regiões estratégicas de Minas Gerais, São Paulo e Tocantins foram construídos e adotam o sistema para movimentar grãos, açúcar e fertilizantes. Juntas, essas unidades podem receber mais de 25 milhões de toneladas por ano.

A operação ferroviária da VLI, especialmente a FCA, está situada em uma região importante para a produção de aço no país. A empresa atende empresas desse segmento na movimentação de insumos e de produtos siderúrgicos, contando, para isso, com os terminais de Santa Luzia e Ouro Preto, em Minas Gerais. As estruturas funcionam como hubs para o setor, conectando trens e caminhões.

“Nossa proposta de gerar valor para os nossos clientes, a integração de modais, é um caminho essencial para o Brasil ganhar competitividade. A infraestrutura logística tornou-se um tema de interesse nacional e prevemos contribuir cada vez mais conectando produtos e mercados. Em dez anos, já transformamos a logística do Brasil e esperamos fazer mais nos próximos anos. Estamos empenhados em novas parcerias e em inovar para seguir aprimorando o setor e auxiliando a economia nacional”, aponta Ernesto Pousada, presidente da VLI.

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