Projeto do lote 4 da BR 392 é rediscutido em reunião do governador com o ministro da infraestrutura, em Brasília
As rodovias BR 392 e 116 são consideradas as principais para o escoamento da produção gaúcha até o Porto do Rio Grande. No entanto, entraves na conclusão da duplicação das duas estradas causa transtornos e aumento dos custos. Na BR 392, por exemplo, o chamado Lote 4 é formado por nove quilômetros de pista simples e um entroncamento rodoferroviário que contribui para a lentidão e formação de congestionamentos. Já na BR 116, o tempo de viagem e os acidentes assustam.
Esses e outros temas foram tratados pela comitiva gaúcha que está em Brasília durante essa semana. Liderados pelo governador Eduardo Leite, uma das agendas foi cumprida nesta terça-feira (8), com o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
O superintendente da Portos RS, Fernando Estima, participou do encontro que contou com a participação dos secretários estaduais de Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Silvana Covatti, e de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos.
De acordo com Estima, o encontro foi importante para se frisar a necessidade da atualização do orçamento previsto para a duplicação do Lote 4 que passa em frente de boa parte do distrito industrial. Demais obras rodoviárias, como a do chamado Contorno de Pelotas, também foram mencionadas durante a reunião.
Seguindo a programação de agendas na capital federal, o superintendente da Portos RS, Fernando Estima, acompanhou o governador do estado, Eduardo Leite, em uma reunião na sede do Ministério da Agricultura. O encontro foi mediado pelo secretário executivo da pasta, Marcos Montes, uma vez que a ministra Tereza Cristina positivou para Covid-19 e teve de participar por meio de videoconferência.
Os secretários estaduais de Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Silvana Covatti, o adjunto de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Luiz Fernando Rodrigues Júnior, e a de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos, também compuseram a mesa. Durante a reunião, Leite enfatizou os efeitos da estiagem para os produtores gaúchos.
“O mais importante da nossa vinda era reforçar que a nossa situação está bastante crítica, com boa parte do Estado atingida pela estiagem. Mas temos certeza de que poderemos contar com a boa parceria que sempre tivemos com o Ministério da Agricultura e ficamos na expectativa do anúncio nos próximos dias”, disse o governador. A falta de chuva é preocupante do ponto de vista econômico, pois deve impactar nos resultados das exportações ao longo do ano.
No final da última semana, o governador esteve percorrendo os municípios da região sul e em Pelotas participou de uma reunião com produtores e industriários do arroz, os quais também demonstraram os efeitos da estiagem. Além do cereal, outras plantações também estão sofrendo com a escassez de água e o empobrecimento do solo, gerando prejuízos muitas vezes incalculáveis aos agricultores.
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