Solução customizada e integrada

Cargas de Projeto e serviços customizados marcam as apostas da Wilson Sons Logística

A Wilson Sons Logística tem adotado medidas que desenvolvam uma série de produtos que resultam no oferecimento de uma operação integrada e com proposições de valor específicas para cada segmento de mercado, como é o caso da Plataforma Logística Sudeste. O serviço realiza o transporte da carga do Porto para a Plataforma Logística da empresa, armazenamento correto dos materiais e entrega do contêiner ao armador dentro dos prazos estabelecidos, além de garantir a segurança da carga.

Dentre esses produtos está o controle de cargas para impedir a sobre estadia de cargas em contêineres do armador (demurrage), evitando a cobrança de multas. O serviço, que é oferecido desde o ano passado, movimenta cerca de 400 contêineres/mês. Porém, de acordo com Thomas Rittscher III, diretor executivo da Wilson Sons Logística, o trabalho não se encerra por aí.

Para clientes como a AMBEV, Longchamp, Benetton e Avon, a Wilson Sons Logística também realiza a tropicalização das cargas. Ou seja, a unidade realiza a customização dos produtos, como, por exemplo, etiquetagem/rotulagem de bebidas, fixação de etiquetas em roupas e montagem de kits que, posteriormente, são entregues nos centros de distribuição de cada cliente.

De acordo com ele esse trabalho, que é feito paralelamente ao desembaraço da carga, traz mais agilidade para a entrega da mercadoria já pronta para ser comercializada no ponto de venda. “São diversos pequenos serviços que resultam em uma solução integrada. Isso traz uma otimização de tempo e redução de custos para o cliente. A Plataforma Logística Sudeste cresceu em operação integrada mais de 80%. Para o alcance desses resultados, investimos principalmente no treinamento de nossos colaborares”, comemora.

Também atenta às soluções de logística integrada, a Plataforma Logística Nordeste tem investido em uma célula de projetos customizados para os clientes. Hoje, uma das grandes apostas da unidade são as cargas de projeto, devido ao aquecimento do setor por meio da construção de novos Parques Eólicos na região.

E foi neste contexto que a unidade participou, pela primeira vez, de exportação de cargas de projeto para a Dinamarca em fevereiro deste ano. O envio de moldes de pás eólicas trazidos ao Brasil se destinada a construção das peças necessárias para o estabelecimento dos parques eólicos. Já no horizonte da unidade, também estão remessas de geradores, guindastes e peças voltadas para o setor de energia eólica.

De acordo com a companhia, no mês passado, a Plataforma Logística Nordeste recebeu autorização para trabalhar com produtos perigosos. “É a primeira unidade da região a alcançar tal certificação. Para isso, realizamos uma série de adaptações necessárias, que garantam a segregação física, área exclusiva para este tipo de carga, áreas de contenção em casos de vazamento. Isso é resultado de investimento tanto em infraestrutura quanto em governança. Estamos preparados para atender aos mais diversos tipos de carga”, reforçou Rittscher III. Hoje, as cargas químicas já correspondem a 30% das movimentações da unidade.

Além disso, com a autorização para atuar com cargas de cabotagem, alcançada no final do ano passado, a Plataforma Logística Nordeste pode armazenar mercadorias por até 15 dias para operações de embarque e desembarque.

De acordo com o executivo, a companhia inda quer fazer com que a EADI, em Suape, seja uma das alternativas para cargas de projeto que chegam de cabotagem e precisam ser estocadas antes de serem transportadas para as suas áreas de destino. “A tendência é que a cabotagem continue a crescer. O novo modelo traz como benefício a otimização do tempo das operações, uma vez que os ativos podem ficar estocados em terminais alfandegados”, finalizou.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.