Em comunicado, a Maersk anunciou ajustes significativos em seu serviço OC1, que conecta as regiões de Oceania e Américas, em resposta às condições dinâmicas no Canal do Panamá. O objetivo é assegurar a consistência e a estabilidade nas entregas, enquanto a empresa continua a revisar e otimizar sua rede para atender às demandas crescentes da cadeia de suprimentos.

Com base nas atuais projeções dos níveis de água no Lago Gatun, a Maersk, em colaboração com a Autoridade do Canal do Panamá, está ajustando o processo de reserva para a passagem pelo canal. Após uma análise minuciosa do impacto nos horários, especialmente devido a atrasos nos portos da Costa Leste da Austrália, a empresa tomou a decisão estratégica de incorporar a Ferrovia do Canal do Panamá em parte de sua rota OC1.

Essa transição tem como objetivo fortalecer a confiabilidade nas cadeias de suprimentos dos clientes. A Maersk reconhece a importância de minimizar a interrupção nas operações logísticas e, ao utilizar a Ferrovia do Canal do Panamá, visa mitigar possíveis atrasos associados a recentes mudanças.

Para otimizar as operações e atender às janelas de atracação na América do Norte, a rota OC1, operada pela Maersk, deixará de incluir Cartagena. A Maersk garantirá que os clientes com cargas destinadas a Cartagena sejam atendidos por meio de rotas alternativas confiáveis. A Maersk garantirá que os clientes com cargas destinadas a Cartagena sejam atendidos por meio de rotas alternativas confiáveis.

O serviço direto da Costa Oeste dos EUA para a Oceania (PANZ) ainda opera semanalmente e pode ser utilizado como uma alternativa à carga normalmente transportada pela Costa Leste dos EUA.