FedEx Express Brasil tem plano de se tornar neutra até 2040

A FedEx Express Brasil, empresa remessa de documentos e pacotes, tem o plano de se tornar neutra até 2040. Para alcançar essa meta, a companhia conta com um plano audacioso, que inclui a redução de emissões na operação e a compensação obtidas por meio de outras fontes.

O vice-presidente de Operações da FedEx Express Brasil, Guilherme Gatti, que participou painel "Descarbonização do transporte e sua responsabilidade na cadeia logística", durante o 2° Interlog Summit, durante a Intermodal 2024, disse a eletrificação da frota tem acontecido. “Estamos eletrificando a frota e adotando biodiesel entre outras soluções. A Fedex foi a primeira a trazer um veículo elétrico para o Brasil, com operações iniciadas em 2013. Nos últimos quatro anos renovamos 800 veículos. A idade média da nossa frota é de 6,7 anos”, disse o VP de Operações.

Quando se trata dos aviões, ele explica a necessidade de captar créditos e evitar a geração de carbono por meio de outras iniciativas. Ele apontou o investimento de US$ 100 milhões em pesquisas realizadas pela Universidade de Yale para o desenvolvimento de novas tecnologias para capturar e armazenar carbono. Ao mesmo tempo, a empresa tem investindo em aviões Boeing 777 e MD-11, que poluem menos.

A FedEx Express lançou no ano passado uma ferramenta que fornece acesso a informações sobre as emissões de carbono das remessas. No Brasil, a ferramenta FedEx® Sustainability Insights (FSI) está habilitada para todos os serviços internacionais. Os dados apresentados pela ferramenta incluem métricas como meio de transporte, tipo de serviço, e país ou território para todas as remessas elegíveis da FedEx2.

O próximo passo é ampliar incorporar dados do portfólio de serviços domésticos. As informações podem apoiar os clientes nas tomadas de decisões referentes às estratégias de transporte para reduzir emissões.

“É uma jornada, temos clientes que cada vez mais nos pressionam para que seja acelerado um plano de ação. O fato é que temos muito trabalho pela frente”, resumiu Gatti.



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