O mercado da cadeia de suprimentos gerou US$ 6 bilhões em 2021 e deve atingir US$ 13,4 bilhões até 2031, de acordo com o relatório realizado pela Allied Market Research, empresa de consultoria especializada. Com a média da taxa de crescimento anual composta (CAGR) a 8,8%, o mercado global pode sofrer alterações tanto do lado empresarial quanto no do consumidor final.

Com o surgimento da pandemia da Covid-19 e a implementação do trabalho remoto em grande parte do globo, o setor da cadeia de suprimentos procurou no desenvolvimento de novas tecnologias formas de manter o funcionamento. A aplicação de inteligência artificial, blockchain nas transações e monitoramento via smartphones no Supply Chain ganhou força no período pandêmico e impulsionou o crescimento do mercado para os próximos anos.

Com base no perfil do consumidor final, o segmento de grandes empresas consolidou sua liderança no mercado da cadeia de suprimentos global em 2021, representando quase dois terços da participação total. As projeções indicam que essa predominância será mantida ao longo do período de previsão. Por outro lado, as PMEs devem apresentar um crescimento anual composto (CAGR) mais acelerado, atingindo 11,2% durante o mesmo período.

O crescimento já é uma realidade para Bruno Cairo, CEO da Bulog, plataforma de logística que atua diretamente como transportadora e fornecedora de estrutura tecnológica e humanizada para fretes. “Na Bulog, estamos constantemente inovando em estratégias para garantir entregas de alta qualidade, com eficiência de tempo e mantendo um ótimo custo-benefício, tanto para o segmento B2B quanto B2C. Mesmo diante dos desafios, conseguimos triplicar nosso faturamento em apenas um ano”, diz o empresário.

Do ponto de vista da aplicação do Supply Chain, o segmento doméstico foi destaque em 2021, representando quase quatro quintos da quota de mercado da cadeia de abastecimento global. A posição de liderança deve ser mantida durante todo o período de previsão. Em comparação, espera-se que a logística internacional apresente o CAGR mais forte de 11,6% durante o mesmo período, crescendo mais rápido.

“Apesar das oportunidades de expansão, ainda há um amplo espaço para aprimorar a performance logística do país. A visão estratégica nos setores B2B e B2C deve ser melhorada constantemente. As transportadoras geralmente seguem rotas preestabelecidas, é viável ajustá-las de acordo com a demanda. O foco permanece na economia de tempo, otimização de custos e garantia de entregas de qualidade. Estes são os princípios fundamentais adotados na Bulog", conclui Bruno.