TAP começa a voar com tecnologia de redução de emissões de CO2

Resultados são ganhos de eficiência, redução no consumo de combustível e operação de rotas mais longas

A TAP está realizando modificações em seus aviões de médio curso com a instalação dos dispositivos sharklet. A companhia que recentemente concluiu a intervenção feita na aeronave A320, o CS – TMW, ‘Luísa Todi’, o primeiro da frota a se beneficiar desta mudança, já realizou seu primeiro voo no dia 15 fevereiro na rota Lisboa/Zurique/Lisboa.


Com o uso do novo dispositivo na ponta das asas dos aviões, a aerodinâmica do equipamento melhora significativamente, aumentando a sua eficiência com a redução de emissões de CO2 e do consumo de combustível em cerca de 4%, e promove a extensão da vida operacional do avião em 36 mil horas de voo, além de permitir a possibilidade de operar em rotas mais longas.


Para a TAP, o programa de modificações das aeronaves representa um grande desafio, não só para ela como para os seus técnicos. “Isso comporta um elevado grau de complexidade com a substituição de cerca de 10 mil elementos de ligação por avião, a remoção de 20% da estrutura metálica da asa e a sua substituição por novos componentes com maior resistência estrutural, envolvendo a participação de diferentes áreas de especialização, especialmente em estruturas, mas também em aviônicos e sistemas de avião”.


Vale ressaltar que com a realização do programa, a TAP torna-se o primeiro operador e Centro de Manutenção Europeu a modificar uma aeronave em serviço.


TAP

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