Destaques do DatamarWeek

Serviços enxutos, “blank sailings” e redução de escalas traduzem a compactação do mercado de navegação

Entre os principais assuntos levantados pelo Datamar nesta semana, está a mudança nos serviços de linhas de container para o Extremo Oriente. O relatório aponta que o serviço CSW da Mitsui será integrado ao Ipanema, operado pela MSC e Maersk, que agora será operado pelos três armadores. As companhias, que antes operavam em sistema de slot charters, dividiram a operação com três navios designados para a MOL, quatro para a Maersk, e cinco para a MSC.

Também haverá redução no Sling 1 do serviço ASAS, operado pela CMA CGM, China Shipping, Hapag Lloyd, Hamburg Sud, NYK Lines e a UASC: a rota agora terá escalas quinzenais, mantendo a sua configuração atual – o que implica em navios frequentemente parados e viagens ociosas. A Maersk voltará a trabalhar com ‘slot charter’ neste serviço.

No escoamento da safra brasileira de soja, o DatamarWeek destaca que um número recorde de navios graneleiros estão ancorados, prontos para o carregamento: são 64 navios aguardando em Santos, e 60 em Paranaguá. Apenas 12 embarques de soja em granel já foram realizados neste ano, um número bastante inferior aos 40 navios utilizados no ano passado, e ainda mais discrepante dos 70 de 2014. O atraso na plantação do grão aconteceu em decorrência das chuvas, e continua sendo agravado pelas condições climáticas, que atrapalham os embarques, principalmente nos portos do sul do país. A espera no porto de Paranaguá, que normalmente é de 15 dias para o embarque, já está em torno de 45, o que pode levar importadores a buscar outros países como fonte para a soja.

Para ter acesso ao relatório, entre em contato com o Datamar. 

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