O Porto Itapoá está prestes a inaugurar seu mais recente armazém, uma estrutura de 8 mil m² que se destaca não apenas por sua capacidade, mas por uma série de inovações em segurança e sustentabilidade. A adição do armazém complementa os 150 mil m² de pátio recém-construídos, ampliando a capacidade do terminal para até 2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) anualmente.

De acordo com Sergni Pessoa Rosa Jr., diretor de Operações, Tecnologia e Meio Ambiente do Porto Itapoá, o novo armazém foi concebido para otimizar operações sem comprometer a segurança. "Será um espaço multiuso com diversos diferenciais de tecnologia e infraestrutura para atingir alto desempenho operacional de forma sustentável", destaca.

A estrutura conta com 12 portões laterais, três docas para caminhões com rampas niveladoras para operações crossdocking, 2.271 posições para pallets e uma câmara fria com espaços dedicados a cargas resfriadas e congeladas separadamente.

A expectativa é movimentar até 2.400 contêineres por mês no armazém de operações crossdocking, além de realizar até 150 operações mensais de cargas LCL (Less Container Load). Rosa Jr. ressalta que, embora haja um período de adaptação, a nova estrutura contribuirá significativamente para essa melhoria.

O armazém será equipado com 80 câmeras com imagem em resolução 4K, interligadas em uma rede de monitoramento com sistema de inteligência artificial. Além de identificar movimentos suspeitos, as câmeras auxiliarão a fiscalização da Receita Federal, proporcionando imagens de alta resolução para vistorias online, tornando a operação mais eficaz.

Em termos de sustentabilidade, o armazém apresenta uma arquitetura inteligente para otimizar a luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica. Destaca-se ainda uma estação de tratamento de água da chuva, capaz de tratar até 1 mil litros por hora, e uma estação de tratamento de efluentes que processa 100% da água consumida.

Para emergências, o armazém conta com um sistema de comportas com fechamento automático, evitando a contaminação de rios e lençóis freáticos. Além disso, instalações para órgãos fiscalizadores e um canil da Receita Federal proporcionarão mais comodidade aos profissionais e aos animais, respectivamente.