Porto do Açu e SISTAC assinam acordo para fornecer serviços de descomissionamento

Memorando de entendimento prevê estudos conjuntos para etapa de pré-desmantelamento de unidades offshore

O Porto do Açu e a SISTAC, empresa líder no mercado brasileiro de inspeção, manutenção e reparo de estruturas submersas para a indústria de energia, assinam nesta quarta-feira (29/10), na Offshore Technology Conference (OTC) Brasil, um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) para estudo de oferta conjunta de serviços de descomissionamento no complexo portuário-industrial localizado em São João da Barra, no Norte do Estado do Rio de Janeiro.

“A parceria integra a estratégia do Porto do Açu para abrigar o primeiro hub de descomissionamento sustentável do Brasil, o que abrange as etapas de acostamento temporário, realizado no Açu desde 2024, pré-desmantelamento e desmantelamento”, ressalta Vinicius Patel, diretor de administração portuária e serviços do Porto do Açu.

O acordo prevê o potencial fornecimento de serviços para a etapa de pré-desmantelamento de plataformas e outras unidades offshore, como inspeção, manutenção e reparo de estruturas. Entre as atividades que poderão ser realizadas estão limpeza de casco, corte de amarras, pull out (desconexão e retirada dos equipamentos subaquáticos durante o descomissionamento), solda e manutenção de chapa.

“A parceria com o Porto do Açu reforça o compromisso da SISTAC com a segurança, a inovação e a sustentabilidade das operações, atendendo às exigências do setor de oil & gas no Brasil”, diz o CEO da SISTAC, Carlos Madaleno, ressaltando a utilização de tecnologia de ponta e equipamentos especializados de última geração.

Atualmente, o Açu dispõe de cais com capacidade para atender simultaneamente até três plataformas em atividades de pré-descomissionamento, com possibilidade de expansão para até dez unidades.

Entre os diferenciais do porto-indústria estão a proximidade com a Bacia de Campos, licenciamento e capacidade para remoção de bioincrustações (como o coral-sol), presença de um centro de controle unificado para gestão de riscos e emergências e integração com a logística de sucata existente no país.



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