Tereos realiza maior embarque de açúcar de sua história no Tiplam, com destino à China
Em julho, a Tereos realizou o maior embarque de açúcar VHP (Very High Polarization) de sua história: 70 mil toneladas carregadas em um único navio com destino à China. A operação ocorreu no Terminal Integrador Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), da VLI, localizado na Baixada Santista, e representa um marco para a companhia.
No ano passado, Tereos e VLI já haviam registrado outro grande volume, com 60 mil toneladas destinadas à Indonésia. O novo recorde só foi possível graças ao aumento do calado do Tiplam, concluído no primeiro semestre de 2025, que elevou a profundidade operacional de 13,20m para 14,10m, permitindo maior capacidade de carga dos navios.
Segundo Gustavo Segantini, diretor comercial da Tereos, a operação reforça a presença da companhia no mercado asiático:
“O novo recorde simboliza um avanço estratégico para a Tereos, refletindo o crescimento contínuo da nossa capacidade logística e a consolidação de nossa atuação no mercado asiático, especialmente na China, um dos maiores consumidores globais de açúcar.”
Para a VLI, o aumento do calado amplia a competitividade e a eficiência logística.
“Antecipando as necessidades da safra 2025/2026, o aumento do calado dos berços do Tiplam reforça a visão da VLI de ser a parceira logística mais eficiente e competitiva para setores estratégicos da economia brasileira”, afirma Marcelo Cardoso, diretor de operações do Corredor Sudeste da VLI.
A Tereos já planeja novos embarques de grande porte no segundo semestre, consolidando sua estratégia de expansão sustentável das exportações globais.
A parceria entre as companhias vem se fortalecendo desde 2020, quando inauguraram dois armazéns de açúcar: um no Tiplam, com capacidade para 115 mil toneladas, e outro no Terminal Integrador de Guará (TIGU), em São Paulo, com capacidade para 160 mil toneladas.
O complexo logístico é integrado à Ferrovia Centro-Atlântica, que conecta as unidades industriais da Tereos ao porto, proporcionando ganhos ambientais. No modal ferroviário, as emissões de gases de efeito estufa por tonelada transportada são seis vezes menores do que no transporte rodoviário.

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