Acordo gera investimentos de R$ 1,5 bi para o escoamento de grãos

Contrato firmado entre o Ministério da Integração Nacional e Banco da Amazônia junto às empresas Hidrovias do Brasil e Hospital Beneficente Portuguesa traz projetos que beneficiarão o setor portuário e a área da saúde

O Ministério da Integração Nacional e Banco da Amazônia junto às empresas Hidrovias do Brasil e Hospital Beneficente Portuguesa formalizaram o contrato para projetos que beneficiarão o setor portuário e a área da saúde.

O primeiro contrato, firmado com Hidrovias do Brasil, consiste na viabilização do Projeto Corredor Norte de Exportação, que implantará um sistema de escoamento da produção de grãos, utilizando as bacias hidrográficas da Amazônia. Com investimentos de R$ 1,5 bilhão, o projeto será instalado em Miritituba, no município de Itaituba e Vila do Conde, em Barcarena. O Banco da Amazônia aportará recursos na ordem de R$ 189 milhões, do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte).

Segundo o ministro da SEP (Secretaria Especial de Portos), Helder Barbalho, o setor portuário do Pará ganha cada vez mais importância e assume o protagonismo, “fazendo com que o nosso Estado se transforme em ponto estratégico para o escoamento da produção nacional”. Segundo ele, no ano passado os portos no Brasil cresceram 4,8%. Fora isso, ressalta ele, “o projeto abre oportunidades de negócios, novos empregos e ampliação da capacidade de produção no Estado, além de garantir competitividade e diminuição de custos”.

O segundo projeto beneficia o Hospital Beneficente Portuguesa, com investimento de cerca de R$ 145 milhões para a ampliação do número de leitos. O diretor de Infraestrutura e Negócios do Banco da Amazônia, Antônio Carlos de Lima Borges, destacou a participação da instituição no investimento dos projetos. “É muito importante para o cumprimento do papel do banco, que existe para reduzir a desigualdade e promover o desenvolvimento, seja em que âmbito for”. Ainda de acordo com o diretor, a expectativa é de que, até março deste ano, os projetos já entrem em fase de conclusão e que, até janeiro de 2017, entrem em operação.

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