Rio Grande e os reflexos da balança comercial

Porto do sul fecha os cinco primeiros meses do ano com superávit e um fluxo notável de grãos para a China

O Porto do Rio Grande, no sul do Brasil, apresentou as estatísticas de movimentação portuária de janeiro a maio de 2016, refletindo o momento brasileiro de exportação primordialmente agrícolas, e importação refreada.

China, Irã, Coreia do Sul, Estados Unidos e Vietnã figuram entre os cinco principais destinos das exportações realizadas pelo porto, que tem a Ásia como o continente com que mais negocia diretamente.

A China mantém-se como o destino mais frequente das exportações, assim como o principal mercado para o complexo portuário: de janeiro a maio de 2016, embarcaram para o país 4.031.952 toneladas de carga a partir de Rio Grande, das quais 3,4 milhões foram grãos.

Campeã de embarques pelo porto, a soja em grãos somou 4.193.864 toneladas nos primeiros cinco meses do ano, 13% a mais do que o total movimentado no mesmo período de 2015, sendo 81,8% enviados para a China, seguida pelo Paquistão (6,1%), Irã (4,6%), Vietnã (3,1%); Turquia (1,6%), Holanda (1,5%) e Bangladesh (1,2%).

Entre os cinco continentes e 56 países com que o Porto do Rio Grande possui movimentação, quatro das cinco primeiras posições das exportações ficam em território asiático, que compra 33,9% dos produtos enviados pelo porto. Em segundo lugar, com 32,7%, estão as negociações com as Américas, do Norte, do Sul e Central. Somadas, as transações com a Europa e a África chegam a 16,7%.

Já no percurso inverso, a Europa lidera o ranking das importações, com 24 dos 73 países que enviam produtos ao Brasil pelo Porto de Rio Grande, ou 32,8% do volume importado. Em seguida, ficam Ásia (31,6%), África (13,7%) e Oceania (1,3%). Assim como o volume geral da balança comercial brasileira, as exportações superam as importações, com um volume quatro vezes maior: 8,6 milhões de toneladas vendidas, contra 2,2 milhões de toneladas compradas.


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