SEP aponta que 64,58% do comércio exterior saiu de terminais privados

WebPortos lançado pela SEP, nesta terça-feira, 16, compila dados de toda a movimentação de cargas dos portos brasileiros e comprova a eficiência dos TUPs

O Ministro da SEP, Hélder Barbalho, lançou nesta terça-feira, 16/02, uma nova plataforma que reúne informações dos portos do Brasil – WebPortos. Os dados confirmam a eficiência dos Terminais Portuários Privados do país: Ou seja, 64,58% do comércio exterior realizado por meio dos portos, no ano passado, foi por meio dos TUPs – terminais construídos e explorados diretamente por empresas, com autorização do Poder Público.


Ao todo, a movimentação de cargas nos portos brasileiros bateu recorde histórico em 2015, superando 1 bilhão de toneladas pela primeira vez na história. O volume alcançou 1,006 bilhão de toneladas em 2015, 3,9% acima da movimentação de 2014, que totalizou 968,87 milhões de toneladas.


“Estamos muito otimistas com o desempenho e acredito que vamos continuar na linha crescente de volume de carga transportada, como ocorreu em 2015, quando batemos recorde, ultrapassando a marca de 1 bilhão de toneladas movimentadas em nossos portos”, concluiu o ministro Hélder Barbalho.


Os dados de 2015 no WebPortos, por exemplo, mostram que a maior parte da carga movimentada, com uma parcela de 62,75%, foi de granel sólido. Em seguida, por participação, vieram granel líquido (22,37%), contêiner (9,87%) e carga solta (5,01%). Por tipo de carga específica, o destaque foi o minério de ferro com 364 milhões de toneladas movimentadas em 2015, com crescimento de 5,35% em 12 meses.


A Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) compareceu à reunião de lançamento do Sistema. De acordo com o Diretor-Presidente, Murillo Barbosa, a nova plataforma será uma excelente fonte de consulta por se tratar de uma compilação dos dados oriundos da ANTAQ, IBGE, Companhias Docas e demais instituições ligadas ao setor portuário. “A precisão das informações e a confiabilidade das fontes que alimentarão o sistema, sem dúvida, viabilizará uma análise mais objetiva do setor, pois teremos acesso, por exemplo, aos tipos de cargas, ao perfil do porto que tem contribuído com o crescimento do setor portuário brasileiro. Seja o operador ou o governo, todos ganham com a implantação de sistema que tende a nortear investimentos futuros”, destacou o presidente da ATP.


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