Setor de energias é a grande aposta do Tecon Salvador

Confira as principais operações e nichos de mercado que levaram o terminal a solicitar antecipação da concessão

Tecon_Salvador menorCom grandes expectativas na movimentação de cargas de projeto, especialmente no transporte de equipamentos para geração de energia eólica, o Tecon Salvador enxerga no setor uma oportunidade para desenvolver o mercado nacional. “O Brasil se tornou um grande player na área de geração de energia eólica e, por isso, se torna cada vez mais competitivo, com a atração de novas empresas”, afirma Patrícia Iglesias, que reconhece no país uma segunda onda de investimentos significativos no setor de energia, inclusive a solar, que vem compor com a eólica na construção de grandes campos onde coexistam as duas fontes geradoras de energia.

O ano também foi marcado por investimentos, como o maquinário adquirido para estufagem de grãos, com foco na conteinerização grãos, especialmente a soja, além dos bons números registrados na exportação de frutas do Vale de São Francisco. A região tem uma produção anual de mais de um milhão de toneladas de frutas, sendo 80% mangas e uvas. “O Tecon Salvador detém hoje 40% do market share de movimentação de frutas do Vale do São Francisco”, diz Patrícia Iglesias, Diretora Comercial do terminal.

Os resultados de 2015, com destaque nas cargas eólicas, levaram o terminal – e o Porto de Salvador – a garantir seu lugar como um player importante para o mercado regional. Foi por conta do grande volume de movimentação, no final de 2015, o Tecon Salvador solicitou renovação que estende a concessão até o ano de 2050, e teve publicada no Diário Oficial uma portaria com aprovação preliminar do pedido. O processo está atualmente em análise na Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Outra aposta da executiva para 2016 é a operação entre portos brasileiros. Segundo ela, a cabotagem alcançou resultados interessantes em um ano marcado pela crise e se torna uma das grandes apostas para este ano. “Isso porque, neste contexto, a briga não é contra a economia e sim com o transporte rodoviário. A carga existe, o nosso desafio é trazê-la para este modal, realizando as operações por via marítima”.

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