Novo conselho diretivo para os próximos três anos
Presidente da Abtra afirma uma agenda positiva tanto nas questões setoriais como também no âmbito das tecnologias em benefício dos portos
A Abtra (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados) iniciou 2017 com nova direção. Em assembleia geral das associadas, realizada no final do ano passado, a associação elegeu seu novo Conselho de Administração para comandar a entidade nos próximos três anos. A presidência do Conselho fica a cargo do empresário Bayard Freitas Umbuzeiro Filho, da Transbrasa, e como vice-presidente assume o executivo da Libra Terminais, Martin Aron.
Além deles, o Conselho de Administração conta com os seguintes empresários e executivos: Andreas Klien (Multiterminais), Antonio Carlos Duarte Sepúlveda (Santos Brasil), Antonio Carlos Fonseca Cristiano (Marimex), Erico Sodré Quirino (Bandeirantes Logística Integrada), Hélio de Athaíde Vasone Júnior (Localfrio), Luiz Cláudio de Araújo Simões (Ecoporto Santos) e Luiz Sérgio de Moura Albino (Rocha Terminais Portuários). Foram também eleitos, como conselheiros fiscais, Jefferson Satyro Filho (Elog), Ricardo Strunz (Deicmar) e Roberta Batista Vaz Tucano (Embraport).
Segundo o presidente Bayard Freitas Umbuzeiro Filho, as empresas representadas nesse conselho são praticamente as mesmas das gestões anteriores. “Por isso, prosseguiremos na mesma linha de contribuição para o fortalecimento e a integração do setor”. Entre as prioridades do novo conselho Bayard lembra o pioneirismo da Abtra na relação com o governo e demais órgãos executivos por uma agenda positiva tanto nas questões setoriais como também no âmbito das tecnologias em benefício dos portos. “Esse histórico só faz aumentar o nosso compromisso com as demandas dos associados e com a valorização dos portos na cadeia logística do comércio exterior brasileiro”, disse.
A nova gestão da associação seguirá com o foco na revisão dos marcos regulatórios, dando sequência ao trabalho iniciado no ano passado, com a apresentação de um conjunto de propostas ao Ministério dos Transportes, Casa Civil e Secretaria do PPI. “Uma de nossas grandes metas é alcançar a segurança jurídica no setor, que garanta maior liberdade aos negócios, sem a intervenção exagerada do Estado”, adianta o presidente, que ainda afirma que continuará com as negociações para aprimorar as resoluções e normas legais, “ao mesmo tempo em que prosseguiremos ampliando os sistemas portuários comunitários, em cooperação aos órgãos públicos envolvidos com as nossas atividades”.
Bayard explica que não há como recuperar o bom desempenho do comércio exterior sem concretizar novos investimentos na infraestrutura portuária. “Eles são imprescindíveis para aumentar a eficiência e a produtividade dos terminais e recintos nas operações das cargas de importação e exportação. Mas dependem em muito de regras precisas e estáveis”.
Ele recorda também que, sobretudo no último ano, os portos sofreram o impacto do baixo desempenho das trocas comerciais do Brasil com o mundo. “Mas nem por isso menosprezamos a necessidade de qualificar mão de obra, manter a infraestrutura dos terminais e armazéns, e renovar equipamentos e tecnologias”. E conclui: “Por isso, continuamos prontos para atender à demanda do comércio exterior e da economia brasileira”. O presidente da ABTRA se diz confiante na recuperação do País nos próximos dois anos. E garante: “Da nossa parte, estamos trabalhando para isso”.
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