De 20 leilões previstos pelo PIL, somente seis devem ser realizados neste ano
Da lista de projetos do PIL, o governo mantém ações voltadas para as rodovias de Goiás e Minas Gerais, na via que liga Sinop a Miritituba, além de Palhoça ao Rio Grande do Sul.
Redação
As expectativas para a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que previa 20 ofertas entre 2015 e 2016, já foram revistas e preveem uma lista bem mais enxuta: cinco trechos rodoviários e uma ferrovia, ligando Lucas do Rio Verde (MT) a Miritituba (PA).
De acordo com o jornal Zero Hora (RS), a retração econômica foi o principal motivo que levou o governo a cortar sua previsão de leilões de concessão em infraestrutura: “não só os leilões menos atrativos foram adiados, como também as exigências de investimento foram reduzidas e diluídas no tempo pelo governo. Essas mudanças tornam as concessões mais baratas e rentáveis”, mencionou a publicação.
É o caso da Rodovia do Frango, um conjunto de trechos federais ligando a região dos frigoríficos no interior de Santa Catarina ao porto de Paranaguá (PR), cuja duplicação constava entre as exigências do PIL no prazo de sete anos. Agora, o concessionário duplicará um terço do previsto e investirá o restante, caso haja demanda.
O modelo de gatilho para a duplicação de vias foi adotado para os demais trechos que serão levados a leilão na segunda etapa do PIL. O investidor terá de duplicar 30%, e o restante dependerá do volume de tráfego na via. O governo também decidiu ampliar prazo de 30 para 90 dias entre a aprovação do edital pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a realização do leilão.
Da lista de projetos do PIL, o governo identifica interesse também no lote formado pelos trechos das BRs 364 e 365 em Goiás e Minas Gerais, na BR-163 ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), na BR-101 ligando Palhoça (SC) à divisa com o Rio Grande do Sul e o que os técnicos chamam de ´Concepão´ e um conjunto de vias no Rio Grande do Sul (BRs 101, 116, 290 e 386).

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