DMS Logistics aponta recuperação no setor aéreo do comex

Dados do IATA (International Air Transport Association), que hoje representa, lidera e atende todo o setor de companhias aéreas, formado por cerca de 290 companhias, mostram que 2022 já deve ser um ano de se recuperar mais de 80% dos danos causados pela pandemia. A DMS Logistics aposta numa resposta ainda maior do mercado já a partir de 2023.

Para Dandara Rú, Especialista no Produto Aéreo da DMS, 2020 foi considerado por especialistas do setor aéreo como o pior ano da aviação: “a passagem para 2021, a partir daí, foi marcada pela expectativa de mudança positiva no cenário mundial, e a comercialização e distribuição de vacinas em todo o mundo alavancou gerou. A perspectiva de melhoria e retorno aos padrões de 2019 foi embasada, principalmente, pelo desejo das companhias aéreas de reverterem números negativos e grandes perdas financeiras que marcaram o ano anterior”, afirma Dandara.

Ela lembra que a indústria de transporte aéreo foi muito afetada pelas consequências e restrições geradas pela pandemia: “até o 1° semestre de 2021, a movimentação ainda não alcançou o mesmo nível pré-covid”. Segundo Brian Pearce, economista-chefe da IATA, os players do setor já entraram no ano com uma queda de mais de 75% do tráfego internacional de voos. Para seguir operando, as principais companhias aéreas internacionais receberam ajuda financeira dos governos. Ainda não há balanço geral dos números de 2021, mas a IATA estima que o prejuízo das companhias aéreas chegue à marca de 48 bilhões de dólares no final do ano.

Segundo Dandara, a reposta do mercado está lenta, porém, constante: “percebemos que há um aumento cada vez maior na busca por serviços, uma melhora nos valores e uma movimentação constante de mercado, o que reforça os dados do IATA, que fala sobre mais de 80% de recuperação já em 2022, e uma ultrapassagem nos números de 2019 já até o final de 2023”.


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