De acordo com dados publicados pelo Ministério da Economia, a balança comercial de fevereiro de 2022 registrou superávit de US$ 4,049 bilhões. As exportações totalizaram US$ 22,913 bilhões e as importações US$ 18,863 bilhões. Com estes números, a corrente de comércio somou US$ 41,776 bilhões. Comparando a igual mês do ano anterior, houve crescimento de 32,6% nas exportações, 22,9% nas importações e 28% na corrente de comércio.

Nas exportações, comparadas as médias do mês de fevereiro/2022 (US$ 1.205,96 milhões) com a de fevereiro/2021 (US$ 909,74 milhões), houve crescimento de 32,6% . Em relação às importações houve crescimento de 22,9% na comparação entre as médias do mês de fevereiro/2022 (US$ 992,83 milhões) com a do mês de fevereiro/2021 (US$ 807,73 milhões).

No acumulado de janeiro/fevereiro 2022, em comparação a igual período do ano anterior, o aumento foi de 29,0% nas exportações que atingiram US$ 42,548 bilhões, e 23,8% nas importações que chegaram a US$ 38,713 bilhões.

O desempenho das exportações de fevereiro/2022 em relação ao mesmo mês do ano passado, pela média diária, registrou crescimento de 114,2% na Agropecuária, 3,7% na Indústria Extrativa e 29,0% em Indústria de Transformação.

A performance das importações de fevereiro/2022, comparando com igual mês do ano anterior, pela média diária e por setor de atividade econômica mostra queda de -2,7% na Agropecuária, crescimento de 142,3% na Indústria Extrativa, e crescimento de 19,3% na Indústria de Transformação.

Os dados da balança comercial de fevereiro ainda não refletem o conflito entre Rússia e Ucrânia, já que a guerra começou no fim do mês e os produtos dessa região levam cerca de 20 dias para chegar ao Brasil. O principal receio é de que as tensões na Europa gerem problemas para a compra de fertilizantes, produto usado pelos agricultores para aumentar a produtividade do solo.

Fontes do governo brasileiro já foram informados que a venda do produto, de Belarus ao Brasil, foi interrompida. O país fornece 6,1% do produto utilizado pelo agronegócio brasileiro. O principal fornecedor do produto para o Brasil é a Rússia, com mais de 20%.