7 motivos para não perder A Hora da Cabotagem

Redução de custos, confiabilidade e sustentabilidade são apenas o começo

A cabotagem é mais que um serviço doméstico de navegação de cargas; trata-se de uma mudança de paradigma que exige planejamento e reorganização para surtir os efeitos propícios para competitividade das empresas. E, assim como outras mudanças de paradigmas, ela vai beneficiar diretamente aqueles que começam cedo.

Guia Marítimo levantou sete motivos para você não perder a quarta edição de A Hora da Cabotagem. Afinal, boas previsões, planejamento de médio e longo prazo e projetos bem elaborados já contribuíram para que alguns usuários chegassem a dobrar o EBITDA da unidade que passou a usar a cabotagem. Veja quais são os benefícios, e ajude a aumentar essa lista.

1 - Entender como empresas conseguiram reduzir o custo final da logística de seus produtos.

Os operadores de cabotagem vêm aperfeiçoando o serviço prestado, implantando mais regularidade por meio de maior oferta de navios, menos burocracia e mais facilidade no atendimento porta-a-porta. Os terminais, por sua vez, têm oferecido cada vez mais soluções e serviços que agregam valor à produção.

2 - Garantir mais segurança à carga, evitando surpresas e riscos inesperados.

A cabotagem atual tem praticamente zero de imprevistos desagradáveis e custosos na segurança das cargas, assim como sinistros totais. No transporte rodoviário, a falta de segurança tem causado cada vez mais perdas imprevisíveis: em 2015, houve 42% de crescimento nos registros de criminalidade envolvendo cargas nas rodovias, segundo dados do último levantamento feito pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística), com base em informações das secretarias de Segurança dos estados, empresas do mercado segurador.

3 - Saber como a cabotagem contribui com os programas de metas ambientais de redução de carbono nas empresas.

A cabotagem reduz a emissão de carbono, contribuindo para as metas ambientais de sua empresa, com base na tabela de cálculo elaborada pela ECTA (European Chemical Transport Association). Um percurso de 6 mil Km de cabotagem emite 1,14 toneladas de CO2, enquanto o mesmo trecho percorrido nas rodovias chega a 12,71 toneladas de CO2.

4- Evitar a oscilação de oferta cíclica do transporte rodoviário por conta das safras e sazonalidades.

Além de lidar com contratos de longo prazo, a infraestrutura da navegação é menos dependente de interrupções do que as vias terrestres. Recentemente, o incêndio que atingiu o terminal ferroviário da Rumo Logística em Rondonópolis (MT), exigiu redirecionamento de cargas mobilizando 1.200 carretas por dia só para atender a falta repentina do transporte ferroviário na exportação da safra de 2016.

5 – Beneficiar-se do planejamento estratégico para fazer frente às novas tendências na distribuição de bens impulsionada pelo varejo eletrônico.

Com o aumento do comércio eletrônico, o serviço just in time aplica-se diretamente ao consumidor final, e não somente a partes da cadeia logística. Novos centros de distribuição próximos aos mercados consumidores favorecem o uso econômico da cabotagem, como é o caso da Bosch, que estabeleceu novo CD em Pernambuco, aproximando-se do mercado do Nordeste (Leia no Guia).

6 – Estar preparado para atender à demanda em um mercado futuro aquecido, quando o Brasil finalmente se fortalecer para a recuperação econômica – o que se espera para 2017, quando haverá uma inversão na oferta de transporte.

Com a falta de obras tanto de manutenção como de novas rodovias, o setor terá certa demora na recuperação de oferta de serviços. Sem contar que, devido ao longo período de fretes defasados, haverá falta de reserva de capital para renovação de frotas. Hoje, a frota de caminhões já registra idades médias de até 19 anos, dependendo da região, dado ao valor deteriorado nos fretes atuais. Não haverá reserva suficiente para reinvestimento.

7 – Acompanhar o crescimento das exportações de grãos com mais competitividade.

A exportação brasileira de grãos deverá dobrar em 5 anos, segundo previsões do CNA, devido à inclusão da cultura do milho. Isso vai afetar diretamente o valor dos fretes rodoviários do país, o que reforça a cabotagem como ainda mais competitiva, regular e segura.

A quarta edição do evento A Hora da Cabotagem traz novidades. Venha conhecer o que já foi feito por aqueles que se dedicaram a essa mudança nos últimos 5 anos e entenda, junto com toda a comunidade de usuários, armadores, terminais e embarcadores, o que a cabotagem pode fazer pelo seu negócio. Com a experiência de quem já está em plena atividade.

2 Comentários

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  • F
    denuncie

    Fabio Thibes

    05/09/2016 16:55

    Para conhecimento

  • F
    denuncie

    Fabio Thibes

    05/09/2016 16:51

    Apenas repassando.