Brasil é mercado potencial para a francesa FM Logistic
Empresa tem plano estratégico de crescimento regional e projeta dobrar faturamento até 2022
São Paulo, 24 de setembro de 2019 – A FM Logistic, um dos principais operadores de logística e supply chain do mundo, tem direcionado atenção especial ao Brasil. Para a empresa, o País é uma economia em recuperação, que vem melhorando gradativamente da recessão que durou de 2014 a 2016.
“É natural termos que lidar com incertezas. O Brasil se configura em um ambiente volátil e o foco da empresa é o crescimento de novos negócios e o aumento da eficiência operacional. Hoje, o Brasil equivale a 2% do faturamento global da empresa. E isso para nós é ótimo, pois é uma companhia que tem conquistado espaço desde a sua entrada em operação no mercado brasileiro, em 2013”, afirma Jean-Christophe Machet, CEO da FM Logistic.
Fundada na França em 1967, a FM Logistic cresceu e se tornou um líder internacional em serviços para cadeia de suprimentos (armazenagem, transportes e co-packing). É uma empresa independente e de propriedade familiar. “Somos especialistas em atuar em segmentos importantes como bens de consumo, cosméticos e beleza, saúde, varejo e industrial. Nosso diferencial é que somos fiéis à nossa identidade familiar, com foco em pessoas, inovação e proatividade na estratégia de crescimento”, completa o executivo.
No ano fiscal de 2018-2019 (finalizado em 31 de março), a empresa registrou receitas de mais de 1,3 bilhão de euros, um aumento de quase 12% em relação ao período anterior, com um EBIT de 35,1 milhões de euros, cerca de 32% acima dos 26,5 milhões de euros no ano passado. “Nosso aumento da receita foi exclusivamente orgânico, um indicativo da confiança dos clientes. A melhoria da rentabilidade reflete os primeiros resultados do nosso plano estratégico chamado Focus Plan, iniciado em 2017 e que tem quatro objetivos centrais: definir preços adequados para os serviços, aumentar a eficiência operacional, desenvolver recursos humanos e ser mais seletivo do ponto de vista comercial”, garante.
Anualmente, a companhia investe mais de 5 milhões de euros em tecnologia e inovação, que para o CEO, é o que fortalece os meios de desenvolvimento. De acordo com ele, a FM Logistic precisa ser operacionalmente impecável e com uma equipe comercial agressiva, já que o negócio de logística evolui paralelamente à transformação digital.
Em 2018, a empresa continuou a investir na automação dos processos de armazenagem, aumentando a eficiência operacional com a implantação de veículos guiados automatizados digitais (AGVs), robôs colaborativos e drones de estoque. A FM Logistic também segue no processo de digitalização, com a migração de vários aplicativos para a nuvem, a adoção de novos sistemas de gerenciamento de armazém (WMS), a implantação do RH Digital e a introdução do G Suite do Google.
“Todo negócio está centrado em tecnologia. Essa é a premissa básica da nossa modernização. Queremos priorizar o aumento dos negócios em setores estratégicos, como o omnichannel, que, atualmente, representa 15% das nossas atividades”, reforça Machet.
Investimentos futuros
A prioridade da empresa para 2019 e 2020 é manter o foco nos setores em que já atua com o modelo de negócio multicliente e desenvolver novas soluções, para assim se manter saudável financeiramente. De acordo com Ronaldo Fernandes da Silva, presidente da FM Logistic do Brasil, a companhia está otimista e manterá um crescimento anual de dois dígitos baseado no crescimento orgânico e no investimento constante em inovação para oferecer soluções logísticas de armazenagem e co-packing que atendam às necessidades dos consumidores.
“Acreditamos que em períodos de crise surgem as melhores oportunidades. É quando as empresas com know how conseguem ampliar seu escopo de serviços e oferecer as melhores estratégias. A FM Logistic acredita que o Brasil é mercado-chave para os negócios e pretendemos dobrar o faturamento regional até 2022”, comenta.
Hoje, a FM Logistic conta no Brasil com uma área total de armazenagem de 180 mil metros quadrados, distribuída em cinco centros de distribuição multiclientes localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os negócios da empresa estão centralizados em 30% no segmento de bens de consumo, 27% em cosméticos, 22% no varejo e 21% no industrial.
“Somos otimistas com relação ao Brasil. Acreditamos que o ânimo econômico vai voltar em breve. Nossos investimentos estão bem estruturados vislumbrando cenários desenhados no curto, médio e longo prazo. Seguiremos customizando as operações para nossos clientes, oferecendo mais qualidade e custos competitivos”, finaliza Silva.
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