O boom da infraestrutura digital impulsiona a demanda por logística especializada, diz a DHL Global Forwarding
Megatendências globais, como inteligência artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), estão impulsionando investimentos sem precedentes em infraestrutura digital. Isso inclui tanto a construção de fábricas de semicondutores quanto, cada vez mais, de data centers em grande escala para atender à crescente demanda por poder computacional. Nesse contexto, a DHL Global Forwarding está estrategicamente posicionada para transformar a complexidade da logística de equipamentos de grande porte em uma oportunidade de negócio e de liderança de mercado.
O mercado global de semicondutores, que pode alcançar USD 1 trilhão até 2030, continua sendo um dos principais impulsionadores de soluções logísticas especializadas. Ao mesmo tempo, o crescimento dos data centers é ainda mais expressivo: segundo a McKinsey, espera-se que as empresas invistam quase USD 7 trilhões em infraestrutura de data centers até o final da década. Para a DHL Global Forwarding (DGF), isso significa gerenciar um volume crescente de embarques de componentes críticos e de grande porte, como geradores de energia, sistemas de refrigeração e equipamentos de precisão.
“Os investimentos em semicondutores vão impulsionar o transporte aéreo, marítimo e rodoviário, o desembaraço aduaneiro e o armazenamento ao longo de toda a cadeia de suprimentos, exigindo soluções de ponta a ponta, desde a construção até a entrega final”, disse John Lu, Head Global de Setor de Semicondutores, Data Centers e Construção de Projetos Industriais da DGF. “Apenas nos Estados Unidos, estima-se que entre USD 600 e 700 bilhões em projetos tenham sido anunciados desde 2020. Ao mesmo tempo, a crescente demanda por IA está acelerando a construção de data centers em todo o mundo. O Brasil também está entrando nessa corrida competitiva com projetos estratégicos que estão moldando o cenário regional”, acrescentou.
Apesar das perspectivas promissoras, o mercado enfrenta desafios como a evolução das tarifas globais, incertezas geopolíticas e o envolvimento tardio dos clientes nos projetos, o que pode comprometer o planejamento ideal das rotas de equipamentos de grande porte. “Pedimos aos clientes que envolvam a DHL o quanto antes, para que possamos cocriar soluções, otimizar rotas e cronogramas, e garantir a resiliência da cadeia de suprimentos”, explicou Lu.
No Brasil, o setor de tecnologia se destaca como o principal motor de crescimento da infraestrutura digital. “Aproveitamos nossa expertise global para atender ao mercado brasileiro, aplicando metodologias rigorosas de planejamento e engenharia logística para atender às demandas desse setor. O transporte de equipamentos críticos requer o mesmo nível de segurança e precisão aplicado às fábricas de semicondutores”, disse Vanessa Vinhaes, diretora de Projetos Industriais da DHL Global Forwarding no Brasil.
A sustentabilidade é outra prioridade crescente. Embora desafiadora na logística de grande porte, a DHL está trabalhando ativamente para integrar práticas mais ecológicas, como a otimização de rotas de transporte e o uso de transporte multimodal, sempre que possível, a fim de oferecer soluções mais eficientes e sustentáveis.

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