Mais um armador se prepara para prover serviços E2E.

XU Lirong, presidente da China Cosco Shipping Corporarion Limited, declarou que a empresa pretende desenvolver uma plataforma portuária de supply chain ligada a uma oferta de armazenagem de ponta.

A OOIL Logistics, braço do grupo, deverá criar e gerenciar os canais de serviço end-to-end e solucionar as questões de último quilometro, segundo publicado no Joc.

Assim, com amplo investimento em tecnologia da informação a Cosco segue a tendência iniciada pela Maersk e CMA CGM de transformar o tradicional negócio de transporte marítimo de containers em um serviço E2E.

Ao investir, em junho de 2018, USD 6.3 biliões na aquisição da maioria do capital da Orient Overseas Container Lines (OOCl) a Cosco passou a terceira colocada no ranking, com uma frota combinada de 400 navios porta container com capacidade para 2.9 milhões de TEUs.

Além disso, a OOCL opera em 70 países no transporte, logística e terminais e é uma das lideres no uso de TI e E-Commerce a gerenciar o processo integral do transporte de cargas.

O Presidente da Cosco, Xu Lirong, declarou que, alavancados pela aquisição da OOIL, grupo controlador da Orient Overseas Container Lines, a empresa investirá menos no ganho de escala e mais em operar com precisão e na melhoria dos serviços apoiados em 112 linhas e 152 serviços oceânicos conectando com 20.000 pontos de serviços até a porta.

Na busca de maiores ganhos, a estratégia da Cosco Ports é acelerar os seus negócios de logística indo além dos serviços de terminais. Por isso, Anunciou em abril último investimentos em um projeto de Supply Chain baseado em Nansha, uma distrito de Guangzhou, um hub tecnológico em franco crescimento.

É o terceiro armador a adotar essa estratégia com base no potencial que a digitalização oferece para aplicações práticas na logística. A Maersk, adotou a fórmula de uma parceria com a IBM e a CMA CGM resolveu criar um Hub em Marseille para que startups pudessem desenvolver aplicativos para seu uso com base em tecnologias como blockchain, IoT, Machine Learning, Big Data, etc.

Amazon, Alibabá, DHL, UPS, K&N, Panalpina, Schenker e outras empresas estão na mesma corrida pelo serviço integrado de logística. Cada uma de sua forma. A especialização em logística de produtos para atender o setor da saúde, do varejo, do agronegócio, automobilístico, etc. se torna cada vez mais foco dessas empresas, também.

Como a indústria deverá reagir a isso para aproveitar as vantagens competitivas que essas novas estratégias possam proporcionar?Esses temas serão discutidos nas diversas Logitechs setoriais, a começar pela Logitech Science.

Esse importante networking ocorrerá com a indústria farmacêutica e de cosméticos e operadores logísticos no São Paulo Expo, em 22 de maio próximo em paralelo com a 24ª FEC Pharma.

Confira.

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