Nem para lá nem para cá

Volumes transportados em containers no comércio entre Estados Unidos e Américas do Sul e Central mantêm equilíbrio

A situação cambial e mais os esforços em aumentar as exportações de commodities refletem-se nos volumes transportados na rota entre as Américas do Sul e do Norte. Durante o ano de 2015, o mercado de containers dos Estados Unidos (todas as costas) com destino à América do Sul (costas leste, oeste e norte) retraiu 8%, fechando o ano em 910.000 Teus, de acordo com o relatório DynaLiners.

Basicamente, três armadores dominaram o serviço: Hamburg Süd, MSC e Hapag-Lloyd, sendo que este último chegou a perder 22% de seus negócios. No final do ranking, a ZIM, que cresceu 12%, veio substituir as operações da MOL.


Na rota norte, da América do Sul para os Estados Unidos, os volumes tiveram comportamento contrário, com aumento de 6% no tráfego, que chegou a 907.000 Teus. As mesmas três companhias acima (Hamburg Süd, MSC e Hapag-Lloyd) também dominaram a rota para o norte, desta vez com uma parcela ainda maior de mercado: 71%, combinadas as operações dos três armadores. Mais uma vez, nessa direção, a Hapag-Lloyd reportou perdas significativas, enquanto a Seaboard Marine ganhou destaque, dobrando o volume de operações.


De acordo com o relatório, o mercado está praticamente em equilíbrio, sendo que a rota para o sul supera os volumes para o norte em apenas 3.000 Teus. Acompanhe os três últimos anos de operações de containers entre a América do Sul e os Estados Unidos (todas as costas):


Gráficos elaborados por Dynaliners Weekly

A análise do Dynaliners foi baseada em dados do JoC/PIERS e cobre os mercados: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. As estatísticas incluem transbordos, porém não incluem transporte interno de mercadorias, granéis e cargas militares / governamentais.

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