Peel Ports e a tecnologia que faz a diferença
Plataforma de sistemas de informação com tempo de permanência dos navios menor e containers ganhando autonomia
Reconhecida por seu vanguardismo e por seus ambiciosos planos de desenvolvimento, a Peel Ports, um dos maiores grupos de portos do Reino Unido, deu em 2015 um grande passo em relação às questões referentes aos equipamentos e à tecnologia.
Com a instalação do sistema operacional do terminal N4 Navis (TOS), introduzindo o AutoGates em seus terminais de containers, os novos TOS e AutoGates de dez pistas, de acordo com Andreas Meyer, Diretor regional para Américas do Sul e Central, são a última fase da nova infraestrutura, cujo projeto de renovação consumiu £ 300 milhões para expansão e desenvolvimento do Liverpool2, “consolidando sua posição de maior terminal portuário e de containers de águas profundas do Reino Unido”.
A plataforma de sistemas de informação, que recebeu investimento de £ 9.7 milhões, de acordo com Meyer diminuirá o tempo de permanência dos navios devido ao processo simplificado de entrada e saída que envolve a parte terrestre e o cais.
Ele explica que o AutoGate que é totalmente automatizado, utiliza tecnologias de identificação de última geração para gerenciar operação dos portões, garantindo que todos os containers e caminhões sejam identificados automaticamente antes de entrar ou sair do terminal.
“O OCR Avançado (reconhecimento ótico de caracteres) e a tecnologia de câmera line-scan se conectam ao software operacional do portão, que se integra perfeitamente com os softwares operacionais do terminal existente no Peel Ports, a exemplo do Navis N4, e com o Portal de Acesso dos Clientes (CAP). O processo de segurança fica ainda mais completo com o uso da identificação biométrica de impressão digital para reconhecimento de motoristas e identificação de carga, aumentando a segurança”, explica.
Mayer finalizou reforçando que equipamentos e tecnologias como estes só funcionam perfeitamente quando se tem processos estruturados, uma equipe excelente e compartilhamento de informações de boa qualidade. “É ainda importante investir em tecnologia e em software. Só assim operadores portuários modernos poderão atender às demandas de seus clientes e, no futuro, estar bem posicionada para enfrentar os desafios do segmento portuário”, completou.
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