Baixo movimento na rota Ásia-Europa em 2015 tem motivo
Analista afirma que o fluxo foi prejudicado pelos estoques europeus, e tende a mudar no segundo semestre de 2016
O enfraquecimento da demanda por fretes marítimos na rota Ásia-Europa em 2015, que permaneceu ainda durante o primeiro semestre de 2016, deveu-se, em boa parte, a um desequilíbrio de estoques, de acordo com o analista da Maritime Strategies International James Frew. Em novembro do ano passado, os valores já tinham caído em até 28%, de acordo com relatório da Reuters a partir do índice internacional de Xangai.
Para a segunda metade do ano, entretanto, Frew aposta no crescimento da demanda em cerca de 7%, de acordo com a sua exposição durante a feira TOC Europa, realizada em Hamburgo nesta semana.
"Não se podem baixar os estoques ano após ano; em algum momento, os inventários precisam ser restituídos".James Frew / MSI
“No ano passado, houve uma queda imensa nos estoques europeus”, afirmou o especialista, explicando que essa seria a razão pela qual as importações da Europa caíram 4% em 2015, mesmo diante de um crescimento no PIB do continente, e do aumento dos gastos do consumidor em geral.
“Porém, obviamente, não se podem baixar os estoques ano após ano; em algum momento, os inventários precisam ser restituídos – o que deve começar a acontecer agora na segunda metade do ano”, afirmou Frew durante a conferência na Alemanha.

Notícias do dia
-
Comércio Exterior
Exportações brasileiras para os EUA desaceleram e desafiam planejamento de empresas...
-
Terminais
TCP ultrapassa recorde de movimentação mensal pela terceira vez em 2025
-
Portos
Movimentação bate recorde nos portos, mesmo após tarifaço
-
Ferroviário
Brado adapta operações à mudança do mercado internacional e fortalece logística do...
-
Logística
O boom da infraestrutura digital impulsiona a demanda por logística especializada, diz...
-
Prêmios e Certificações
Porto Sudeste reafirma compromisso com descarbonização
Seja o primeiro a comentar
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.