VLI amplia modelo de serviços logísticos com foco em eficiência e escala na indústria de fertilizantes
Nova modalidade já mostra ganhos operacionais e amplia presença da companhia no setor
A VLI deu início, em maio, a uma nova modalidade de serviços logísticos ferroviários ao assumir as operações de descarga de vagões no complexo industrial da Mosaic, em Uberaba (MG). A iniciativa marca a expansão da atuação da companhia, que passa a operar também dentro das plantas dos clientes, integrando transporte e descarga em um modelo que busca mais eficiência e escala.
A operação inclui os fluxos de rocha fosfática e enxofre, produtos estratégicos para a produção de fertilizantes, e já apresenta resultados concretos: um aumento de 10% na performance no primeiro mês de operação. Até então, a VLI era responsável apenas pelo transporte ferroviário dessas cargas. Agora, também realiza manobras, abertura de vagões, limpeza de correias transportadoras e manutenção das vias internas da Mosaic — serviços anteriormente realizados pela própria indústria.
Segundo Carolina Hernandez, diretora-executiva Comercial da VLI, a mudança fortalece a proposta de oferecer soluções logísticas completas. “É uma demonstração da nossa capacidade de gerir toda a cadeia logística, permitindo ao cliente focar em seu core business e aumentando a eficiência do ciclo de vagões e locomotivas”, explica.
Para viabilizar o novo escopo, 89 profissionais foram contratados, reforçando a operação e a expertise da VLI em soluções ferroviárias customizadas. A empresa espera captar novos volumes e aumentar sua participação no mercado de fertilizantes, setor estratégico para a agricultura brasileira. Atualmente, cerca de 85% do transporte de insumos para fertilizantes no país ainda é feito por rodovias, o que representa uma oportunidade para a expansão da malha ferroviária nesse segmento.
A VLI movimenta, por ano, cerca de 10 milhões de toneladas de insumos para fertilizantes e atua de forma integrada nos principais corredores logísticos do país. No Corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), destaca-se a ligação entre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, com foco em grãos, açúcar e fertilizantes.
Além da eficiência logística, a operação do Terminal Integrador Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), na Baixada Santista, contribui para a redução das emissões de CO₂, já que todo o escoamento é feito por ferrovia, modal até nove vezes menos poluente do que o transporte rodoviário.

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