Uber pool para transportes?
Ambev busca empresas para programa Frota Compartilhada
Parte de um conjunto de ações da Ambev para alcançar a meta de reduzir em 15% as emissões de carbono na área de logística até 2017, a companhia criou o projeto Frota Compartilhada. Um programa em parceria com outras empresas para otimizar as viagens dos caminhões que distribuem os produtos das companhias, além da redução de CO2 no meio ambiente, os veículos depois de abastecer os centros de distribuição passam a fazer os trajetos de volta com as cargas dos parceiros. Atualmente, 20 empresas – como JBS, Heinz, Unilever, ASA, Aramóveis, entre outras – fazem parte da iniciativa e compartilham cerca de 3 mil viagens mensais. Nos últimos quatro anos, as viagens colaborativas da Ambev aumentaram em 210%, que incluem também o Frota Circular – projeto em que um mesmo caminhão é usado para fazer o transporte de diferentes insumos da cervejaria.
Em 2015, por exemplo, a Ambev deixou de lançar 3 mil toneladas de gás carbônico e economizou 5 milhões de litros de óleo diesel com projetos de transporte colaborativo. “Temos o desafio de gerenciar uma das maiores frotas privadas do país e buscamos fazer isso sempre pensando em melhorar o meio ambiente. Ao mesmo tempo, buscamos ser mais eficientes, gerando economia de custos”, explica Patrick Aragão, gerente corporativo de transportes da Ambev. O executivo ressalta que a cervejaria está em busca de novos parceiros com o objetivo de engajar ainda mais a participação de outras empresas em programas colaborativos. “Estamos trabalhando para que novas empresas se juntem ao Frota Compartilhada”, reforça.
Com constantes investimentos em inovações, a Ambev também trabalha em outros projetos e tem se esforçado para diminuir os impactos de suas operações no meio ambiente. “Além dessa iniciativa, a Ambev renova periodicamente os veículos que trabalham para a empresa. Tanto que a idade média da frota que presta serviço para a Ambev – uma das maiores do país – é hoje de 4 anos, contra 20 anos da média brasileira (ANTT)”, disse, ressaltando que desde 2011, todos os novos veículos adquiridos chegam às ruas com motor equipado com um sistema de redução de emissões. “Em 2015, 72 caminhões foram trocados e, até o final de 2016, deverão ser substituídos mais 134 veículos, o que deve gerar uma queda de aproximadamente 9% no consumo de diesel nesta frota renovada”.
Outro esforço para otimizar a operação logística e reduzir a emissão de CO2 é o recém-lançado Foxtrot. O programa permite, a partir de um primeiro destino, traçar novos itinerários. Ainda em prática como projeto piloto, a expectativa da companhia é diminuir em 5% o deslocamento dos caminhões de entrega urbana até o final de 2017. “A estimativa é que 2,4 mil toneladas de gás carbônico deixem de ser lançados na atmosfera. Outro benefício do Foxtrot é o aumento da produtividade, que permitirá, ao longo do tempo, diminuir o número de caminhões nas ruas”, finalizou.
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