Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo
Divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025 reforça a posição do Brasil como referência global em energia limpa. O relatório mostra que, em 2024, o setor energético foi responsável por apenas 20% das emissões totais de CO₂ do país, percentual muito inferior à média mundial, de 76%.
Na comparação internacional de emissões por unidade de Oferta Interna de Energia (OIE), o Brasil apresentou índices menores que os registrados por países como Estados Unidos, China e membros da OCDE. Em 2024, foram 1,3 tonelada de CO₂ por tep associada à OIE. Já na geração elétrica, a emissão média foi de 59,9 kg de CO₂ por Megawatt-hora (MWh), considerada baixa frente a outros mercados globais.
Fontes renováveis em alta
Quase 90% da eletricidade gerada no Brasil em 2024 veio de fontes renováveis, com destaque para o avanço da energia eólica, solar e do gás natural. No balanço da matriz energética total — que inclui transporte, indústria e outros usos — as fontes renováveis representaram 50%, o maior nível desde 1990.
O resultado reforça o compromisso do país com a transição energética e a busca por reduzir impactos ambientais, além de consolidar o Brasil como um dos líderes mundiais no uso de energias limpas.
O que é o BEN
Publicado anualmente desde 1970, o Balanço Energético Nacional reúne estatísticas sobre a oferta e o consumo de energia no Brasil. A publicação contabiliza a extração de recursos primários, a conversão em formas secundárias, importação e exportação, distribuição e uso final. Desde 2004, a responsabilidade pela elaboração é da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME.

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