Para safra 2016, Codesp amplia capacidade em Santos
A capacidade de recebimento de caminhões foi ampliada de 12 mil para até 14 mil por dia
Redação
[caption id="attachment_30015" align="alignleft" width="584"] Créditos: pgn9[/caption]
A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) melhorou a estrutura do Porto de Santos para recebimento da safra de grãos 2015/16, cujo pico do escoamento começa agora. A capacidade de recebimento de caminhões foi ampliada de 12 mil para até 14 mil por dia, dentro do programa de agendamento de veículos voltado a evitar filas no período de escoamento da safra, disse o diretor de operações logísticas da Codesp, Cleveland Lofrano. A medida, adotada para dar conta do maior número de caminhões com grãos da safra 2015/16 previstos para chegar ao Porto ao longo do ano, é resultado de obras viárias e mudanças no sistema de recepção de veículos.
De acordo com Lofrano, foi possível diminuir o intervalo de atendimento entre um caminhão e outro, criando assim, quase 2 mil janelas diárias a mais. “Isso significa que, em cada janela de seis horas destinada à recepção dos veículos, poderão ser recepcionados 500 caminhões a mais”, afirmou.
A companhia docas que conseguiu ainda reduzir a janela de atendimento aos caminhões, espera esse ano receber 800 mil veículos de grãos, ante os 660 mil recebidos no ano passado. De acordo com Lofrano, o programa de agendamento de caminhões eliminou as filas no complexo e estas se formam apenas quando ocorre algum acidente, já que neste caso os caminhões não conseguem chegar ao cais no horário agendado.
A capacidade de armazenagem dos terminais privados destinados a grãos, hoje de aproximadamente 2 milhões de toneladas, não aumentou em relação ao ano passado, de acordo com o executivo. “Deve aumentar a partir de agora. Com as licitações realizadas no fim do ano, as empresas ganhadoras devem ampliar sua estrutura”, afirmou Lofrano.
Atualmente, o Porto de Santos não tem instalação própria para escoamento de grãos, de acordo com o executivo, e a exportação é feita apenas nos terminais arrendados pela iniciativa privada. Lofrano afirmou também que o tempo médio de espera dos navios para atracar está “dentro de padrões razoáveis e não há nenhum gargalo ou fila de navios para exportação”.

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