O Terminal de Vila Velha (TVV), operado pela Log-In Logística Integrada, está em fase final de expansão com aporte de R$ 35 milhões e previsão de início das operações da nova área ainda em 2025. O projeto busca aumentar a eficiência logística do Espírito Santo, diversificar o portfólio de cargas e garantir mais competitividade ao comércio exterior capixaba.

A expansão adicionará 70 mil m² ao terminal, ampliando sua área total em quase 65%, de 108 mil m² para 178 mil m². A iniciativa reforça a vocação multipropósito do TVV, com condições mais adequadas para cargas estratégicas, como café e rochas ornamentais, e reduz a necessidade de desvio da produção para outros portos da região.

“Nos últimos anos, exportadores de café e rochas ornamentais enfrentaram desafios logísticos que impactaram custos e prazos. O TVV, atento a esse cenário, estruturou sua expansão para ampliar a disponibilidade de área, modernizar processos e criar condições para que a produção capixaba seja escoada com eficiência e competitividade”, afirma Gustavo Paixão, diretor de Terminais da Log-In.

O contrato da nova área tem prazo de cinco anos e se soma ao acordo de concessão renovado em 2020, que prevê aportes de aproximadamente R$ 500 milhões até 2048. Parte desses investimentos já trouxe resultados expressivos: em 2024, a modernização de equipamentos e sistemas elevou a produtividade do terminal em 39%.

Com conclusão prevista para novembro, o projeto já recebeu anuência da Prefeitura de Vila Velha, Antaq, Corpo de Bombeiros e Iema, estando em fase final de licenciamento ambiental/operacional. A última etapa pendente é o alfandegamento pela Receita Federal. “Todos os requisitos estruturais e tecnológicos foram implantados, restando apenas a liberação aduaneira. A celeridade da Receita Federal nesta etapa é fundamental para que o Espírito Santo possa colher, ainda em 2025, os benefícios logísticos e de competitividade que a expansão do TVV proporcionará”, destaca Paixão.

Além de impulsionar as exportações, a nova estrutura também deve fortalecer a importação de segmentos estratégicos, como fertilizantes e veículos, essenciais para a economia local