O Terminal Açucareiro Copersucar, conhecido como TAC, localizado no Porto de Santos, comemora neste mês de junho seus 25 anos de história, transformação e sucesso. Desde sua inauguração em 1998, o terminal tem sido um ponto estratégico para as atividades de exportação da Copersucar na comercialização de açúcar e etanol. No passado, o açúcar era carregado em sacas, exigindo um esforço considerável para encher um navio de aproximadamente 14 mil toneladas, levando cerca de seis dias de trabalho e o uso de 280 mil sacas. Após a modernização do terminal para operações com açúcar a granel e a automação dos processos, a mesma quantidade passou a ser embarcada em apenas cerca de 5 horas, ou seja, uma velocidade 28 vezes maior.

Atualmente, o terminal tem capacidade de armazenar até 300 mil toneladas de açúcar a granel e é capaz de atender embarcações de grande porte, com mais de 100 mil toneladas, além de embarcar até 5,4 mil toneladas por hora. Essa estrutura permitiu que a empresa alcançasse um recorde nacional em 2021, com o maior carregamento de açúcar a granel em um único navio, totalizando mais de 108 mil toneladas, quantidade suficiente para encher aproximadamente 2.870 caminhões.

Em 2016, foi criado o Centro de Controle Operacional (CCO), que desempenha um papel fundamental no terminal. Os profissionais que trabalham no local monitoram e controlam de forma integrada todos os processos operacionais em tempo real, planejando e acompanhando cada movimento por meio da mesa de operações e do painel eletrônico.

Desde o gerenciamento do fluxo de caminhões e vagões até a preparação das rotas das esteiras transportadoras durante o embarque do produto, tudo é supervisionado para garantir a conformidade com os padrões de segurança. Essa centralização proporcionou maior agilidade na operação e na tomada de decisões.

Outras melhorias incluíram a construção de moegas rodoferroviárias de alta capacidade, que aumentaram a participação do transporte ferroviário, além da implementação de elevadores e esteiras de alto desempenho, que otimizaram o processo de recebimento e escoamento do produto. Destaca-se também a contribuição do sistema de três shiploaders, capazes de carregar até 5,4 mil toneladas por hora, para a velocidade de entrega do terminal.

Além dos avanços operacionais, o Sistema Integrado de Melhoria Contínua (SIM) também teve impacto positivo na sustentabilidade do terminal. A gestão ambiental implementou diversas ações para o correto direcionamento dos resíduos e a redução do uso de aterros sanitários. Através de projetos de economia circular e recuperação energética, a empresa aumentou em 45% a reciclagem, reutilização e compostagem dos resíduos gerados nas últimas quatro safras, resultando em uma redução de 84% no volume de material enviado para aterros. Um exemplo é a reciclagem do material de varrição para produção de álcool para limpeza, além da economia anual de 800 mil litros de água obtida com a implantação de sistemas de captação de água da chuva nos telhados do terminal.

Através de investimentos em tecnologia, treinamento de colaboradores e processos aprimorados, o terminal se estabeleceu como um dos principais players do setor, contribuindo para o desenvolvimento do comércio marítimo e para a projeção do Brasil como um importante exportador de açúcar e etanol.