Novas tecnologias otimizam gestão de ativos da MRS

Sistemas têm o objetivo de fazer com que a companhia atinja o melhor desempenho possível na gestão de seus ativos operacionais

A MRS apresentou ao mercado os sistemas Optimove e Optimore, que otimizam a gestão de ativos da companhia. De acordo com a empresa essa é uma das muitas ações de boas práticas que passaram a ser adotadas para garantir segurança e produtividade. “Não cabe elencar aqui todas elas, mas algumas tecnologias recebem destaque e a Optimove e o Optimore estão neste grupo de sistemas”. Segundo a MRS, ambos os sistemas têm o objetivo de fazer com que a companhia atinja o melhor desempenho possível na gestão de seus ativos operacionais.

“Basicamente, com relação à operação, trabalhamos em três grandes blocos de atuação: eficiência na circulação dos trens, produtividade no uso das locomotivas e otimização da locação dos maquinistas. Para gerirmos esses três elementos, da forma mais eficiente possível, dispomos de algumas ferramentas de última geração”, afirma o gerente geral de Planejamento da Circulação e Controle da Operação da MRS, Thiago Lima.

O Optimove, conta, é uma plataforma de otimização da circulação dos trens que coloca, em uma mesma visão de programação futura a projeção de circulação de todas as composições, favorecendo a escolha e definição do melhor cenário pelo controlador de tráfego ferroviário. “O sistema promove uma análise criteriosa de vários fatores: quantidade total de trens em circulação, possibilidades de cruzamentos, velocidades máximas em cada trecho, perfil de inclinação da via, nível de prioridade de cada composição, etc”, salienta.

Ele revela ainda que a partir dos cálculos obtidos pela matriz de cruzamento destas variáveis, o algoritmo da ferramenta sugere a melhor solução para a circulação dos trens, sempre considerando em 1º plano a necessidade real de cada cliente.

O Optimore é similar ao Optimove, mas sua função é promover a gestão da ocupação mais produtiva dos trens nos terminais de carga e descarga. “Esta é uma outra ferramenta que nos oferece um ganho significativo em termos de produtividade. O sistema nos auxilia na definição e programação de envio dos trens para os terminais, visando ocupação mais eficiente de cada local de carregamento com o menor tempo de espera possível”. Lima explica que isto significa dizer que, caso a programação mostre que um determinado trem chegará em fila em um terminal, o sistema promove uma avaliação da situação dos demais terminais e sugere a alternativa adequada para que seja possível reduzir o tempo de espera.

O resultado, conta o executivo, é que as tecnologias contribuíram, juntamente com diversas outras medidas, entre eles a implantação do CBTC, treinamento intensivo dos colaboradores, processos voltados à confiabilidade em manutenção dos ativos. “Além disso, houve a redução do Transit Time da principal rota de transporte do minério de ferro pela MRS de 25h para 19h ao longo dos últimos cinco anos”, finaliza.

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