Terminal ferroviário da Rumo em Rondonópolis (MT) aumentará a capacidade de armazenagem em 150%
Obras de expansão e melhorias vão gerar mais eficiência operacional e proporcionar cerca de 200 empregos diretos e indiretos na região.
Principal polo da infraestrutura logística do Mato Grosso, o Terminal Ferroviário de Rondonópolis (TRO) será ainda mais relevante para as operações do agronegócio brasileiro nos próximos anos. A Rumo, maior operadora de ferrovias do país, iniciou mais uma obra de expansão que prevê um ganho de 75 mil toneladas na capacidade de armazenagem, representando aumento de 150% em relação a estrutura atual.
A Companhia irá investir R$ 206 milhões em novas estruturas no terminal. Serão instaladas três tulhas extras e construída uma nova linha ferroviária, possibilitando um aumento de 60% nas operações de carregamento de vagões, passando de 900 para 1.400 vagões por dia.
“Mais de 200 empregos diretos e indiretos serão gerados durante a execução dos serviços. Serão construídos dois novos armazéns que vão aumentar significativamente nossa capacidade para atender o setor produtivo do Mato Grosso”, explica Fabricio Degani, diretor de Portos e Terminais da Rumo.
Além do aumento na capacidade estática e expedição, também estão previstas a construção de quatro novas moegas e cinco novas balanças rodoviárias que irão otimizar o fluxo de entrada e saída dos caminhões no terminal. As operações de recebimento serão ampliadas em 40%, permitindo receber mais de 2.000 caminhões por dia.
“A expansão e modernização do terminal deve-se tanto aos resultados positivos que a operação ferroviária vem registrando ao longo de nossa malha, como também às próprias melhorias que os produtores rurais estão alcançando, sempre demandando melhores níveis de serviço em toda a cadeia produtiva do agronegócio”, destaca Degani.
Somente no primeiro trimestre de 2019, a Rumo contabilizou um crescimento de 12,9% no volume de produtos agrícolas transportados entre Rondonópolis (MT) e o porto de Santos no comparativo com o mesmo período de 2018. Foram mais de 5 milhões de toneladas movimentadas, com destaque para a soja que representou 3,7 milhões deste total.
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