O transporte de cargas com energia limpa tem evoluído no Brasil, e a eletrificação de veículos tem atraído o interesse de gestores por envolver vantagens nas operações das frotas. Atenta aos benefícios da eletrificação, e em linha com o compromisso de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2040, a JBS lançou, em 2022, no Brasil, seu novo braço de negócios: a No Carbon, empresa especializada em locação de veículos comerciais 100% elétricos.

A iniciativa faz parte da JBS Novos Negócios e, inicialmente, 31 caminhões com baús frigoríficos, movidos a energia elétrica, foram destinados a atender as operações logísticas de grandes marcas. Hoje, a frota da No Carbon já conta com mais de 100 veículos elétricos e, com a locação em alta, este número deve chegar próximo das 300 unidades nos próximos meses. Além de contribuir para a redução da pegada de carbono, os serviços de locação de frotas da No Carbon ajudam a trazer escala à utilização de caminhões elétricos no transporte de cargas por qualquer empresa que deseje reduzir suas emissões no Brasil.

Na construção deste projeto, o principal desafio identificado pela companhia era a falta de uma ferramenta para gerenciar a operação e o estado das baterias dos veículos. Além disso, como o processo de eletrificação de frotas ainda está em estágio inicial no País, outras dificuldades de monitoramento em tempo real surgiram, como a necessidade de acompanhar a localização dos veículos, a medição de distâncias percorridas, e a geração de dados para direcionar/embasar a criação de metas de negócios que garantissem sua operacionalidade.

Esses desafios levaram a No Carbon a procurar por soluções no mercado, encontrando na Geotab o parceiro ideal. A empresa possui uma plataforma que fornece uma gama de serviços para acompanhar as demandas de frotas à combustão ou elétricas. Por meio de um dispositivo telemático conectado ao veículo, o sistema coleta com precisão uma ampla variedade de dados, comunicando-se por uma rede em tempo real.

O sistema garante o monitoramento do estado da bateria e do motor, informa quais veículos estão em carregamento e quais precisam de mais carga, e ajuda a traçar rotas mais efetivas. Além disso, fornece a localização do veículo, informações sobre o comportamento do motorista (aceleração ou frenagem brusca, uso do cinto de segurança, entre outros) e envia alertas sobre pontos de atenção.

“A plataforma telemática da Geotab foi essencial para alavancarmos o projeto da No Carbon. Por meio dela, conseguimos monitorar todos os aspectos de nossa frota, identificando proativamente pontos de falha e de melhoria”, afirma Gustavo Serizawa, gerente-executivo da No Carbon.

“Na rotina de frotas elétricas, precisamos saber se a energia disponível na bateria do veículo é capaz de atender determinada rota, por exemplo. Com o dispositivo da Geotab, temos acesso a essas métricas e não precisamos deixar essa decisão à mercê da percepção dos motoristas. Dessa forma, estamos seguros de que o sistema cobre as nossas necessidades e nos permite expandir as operações dentro de nosso planejamento para os próximos anos”, completa Serizawa.

“Na Geotab, nos orgulhamos de oferecer soluções inteligentes com base em big data e acreditamos que a telemática veicular é o sistema mais avançado para gerenciar as operações de frotas. Hoje, a equipe de veículos elétricos da Geotab tem mais de 12 anos de experiência e se baseia em dados e perfis de condução para orientar os gestores nesta jornada mais sustentável. Ficamos muito satisfeitos em ajudar a No Carbon a superar os desafios presentes neste processo e confiamos em nossa parceria para a expansão dos negócios”, comenta Eduardo Canicoba, vice-presidente da Geotab para o Brasil.

A expectativa, segundo a No Carbon, é expandir sua frota elétrica no médio prazo, atendendo marcas da JBS e outros players do mercado, como redes de varejo e empresas de e-commerce, que apresentam alta demanda por logística sustentável. Segundo informações da companhia, os caminhões elétricos utilizados nas operações atuais, evitam o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente na atmosfera.