Os impactos da pandemia da covid-19 no transporte marítimo de acordo com o grupo de trabalho constituído pela ANTAQ

Ontem (28/07/2022), durante a 527ª Sessão Extraordinária de Diretoria Colegiada da ANTAQ (ANTAQ no período eleitoral), a Diretora Flávia Takafashi apresentou o Relatório Final do Grupo de Trabalho constituído em outubro/2021 para o monitoramento dos impactos da pandemia da Covid-19 no transporte marítimo e no setor portuário.

No início, a Relatora tratou sobre as consequências da crise internacional criada pela pandemia da Covid-19, ou seja, sobre o que levou a ANTAQ a constituir o referido Grupo de Trabalho. E entre os principais problemas relatados estão: o AUMENTO DOS VALORES DE FRETE MARÍTIMO, FALTA DE CONTÊINERES disponíveis, OMISSÕES DE ESCALAS, o CONGESTIONAMENTO de veículos terrestres nos acessos aos portos, FILAS DE NAVIOS, acúmulo de cargas nos pátios dos terminais, e os ATRASOS de embarques e desembarques nos portos.

Em seguida, foram divulgados diversas informações e gráficos sobre as causas do aumento dos valores de frete marítimo, tempo médio dos navios nos portos para embarcação de contêineres, séries históricas de movimentação de contêineres, atracação de navios e pranchas médias.

Dados de uma pesquisa qualitativa muito bem elaborada também foram apresentados, demonstrando uma percepção diversa dos problemas por armadores, terminais integrados e não integrados, agentes intermediários e usuários, o que tornou ainda mais interessante o estudo.

Por fim, o estudo destacou a questão das omissões de escalas e o controle que a Agência poderá realizar a partir dos dados obtidos com os terminais, o que não existia até o momento. Apenas para ilustrar, segundo os dados obtidos pelo Grupo de Trabalho, entre janeiro e junho de 2022, observaram-se 316 omissões em terminais arrendados e cais público, presentes nos portos organizados.

As informações são da Advocacia Ruy de Mello Miller.


Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Guia Marítimo. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.